Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
VIANA, Rafael Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA/Campus Belém
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1821
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Resumo: |
Objetivou-se, com este trabalho, realizar a simulação da deposição de líquido e avaliação de pontas de pulverização para aplicação de herbicidas. Foram realizados quatro experimentos com o objetivo de avaliar a distribuição volumétrica e o espectro de gotas de pontas de pulverização de baixa deriva; a distribuição de líquido da ponta de pulverização com indução de ar e jato excêntrico AIUB 8502 sob diferentes condições; a simulação da deposição de líquido de uma barra para aplicação de herbicidas em faixa em áreas florestais com diferentes pontas de pulverização; e a distribuição volumétrica de pontas de pulverização de longo alcance. Todas as análises foram realizadas nos laboratórios do Centre de Mecanització Agrária de la Genaralitat de Catalunya no campus Universitário da Universitat de Lleida – Espanha. No experimento 1 observou se que as pontas proporcionaram perfil descontínuo nas pressões de 300 e 400 kPa e uniforme a 200 kPa. Ocorre menor CV (abaixo de 7%) com maior pressão de trabalho e menor espaçamento entre pontas. À medida que se aumenta a pressão de trabalho, reduz-se o DMV. As pontas TTI110015 e AI110015 em todas as pressões e a ponta AVI11001, na pressão de 200 kPa, produzem gotas extremamente grossas e gotas grossas nas pressões de 300 e 400 kPa apenas para a ponta AVI11001. As pontas proporcionam baixos valores de amplitude relativa (A.R.) e gotas de tamanho uniforme. As pontas produzem baixa porcentagem de gotas menores que 100 µm, principalmente as pontas TTI110015 e AI110015, com menor risco de deriva. Foi observado no experimento 2 que a ponta AIUB 8502 apresentou distribuição de líquido excêntrica com um lado descontínuo e extremidade oposta excêntrica, com queda abrupta do volume de líquido. À medida que se aumentou a altura da barra e a pressão de trabalho, alongou-se o perfil do jato. O maior número de configurações uniformes foi obtido na altura de 50 cm decrescendo nas alturas de 40 e 30 cm. A vazão e o ângulo do jato excêntrico aumentaram com o incremento na pressão, não havendo diferença entre o ângulo do jato descontínuo e total entre as pressões de 400 e 500 kPa, e 200 e 300 kPa. No experimento 3 somente foi observado perfil uniforme da barra para a ponta AIXR nos espaçamentos de 100 e 120 cm e da ponta AIRMIX no espaçamento de 100 cm. Todas as pontas apresentaram vazão de acordo com a norma ISSO 5682-1 de codificação por cores. No experimento 4 foram observados que as pontas XT010 e XP10 apresentaram perfil irregular em todas as condições avaliadas com picos de deposição próxima a localização da ponta. A ponta XP20 apresentou perfil ligeiramente mais uniforme, com maior deposição de líquido na faixa central e redução abrupta nas extremidades. Foram observados CV% com valores entre 24,74 a 59,91%. A ponta XP20 apresentou sete configurações com CV% abaixo de 40% e as pontas XT010 e XP10 seis e duas respectivamente. O incremento na pressão e na altura promoveu alongamento do perfil e aumento da faixa de aplicação pulverizada, com valores entre 1,95 até 5,00 m. Essas pontas apresentam potencial uso na aplicação de herbicidas que não exigem boa cobertura e uniformidade do alvo como, os herbicidas sistêmicos aplicados em pós-emergência e herbicidas aplicados em pré-emergência. |