Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
REGO, Anna Karyne Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA - Campus Belém
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1918
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Resumo: |
Os sistemas de produção praticados pelos agricultores familiares no nordeste paraense são caracterizados pelo sistema de corte e queima da vegetação primária e secundária, acarretando na degradação do solo, emissão de gases do efeito estufa, danos à saúde dos agricultores e trabalhadores rurais, entre outros prejuízos ocasionados por essa prática. Os sistemas agroflorestais (SAF) têm sido apontados como solução produtiva viável para substituição da prática de corte e queima, pois envolve o plantio simultâneo ou sequencial na mesma área de plantas florestais com cultivos agrícolas e/ou animais. É considerada uma atividade que apresenta riscos e incertezas em relação a sua economia, havendo a necessidade de avaliações econômicas. Este trabalho apresenta três capítulos. O primeiro consiste em um levantamento bibliográfico sobre a agricultura familiar em um contexto geral e na realidade amazônica, as formas de uso da terra e alternativas agroecológicas de produção para os agricultores familiares da região. O segundo avaliou economicamente um sistema agroflorestal sequencial em unidade produtiva familiar, implantado em área preparada com a técnica de corte e trituração da capoeira no município de Marapanim, Pará, no horizonte de planejamento de vinte anos, a taxa de desconto utilizada foi de 2,5% a.a (ao ano). As informações referentes aos coeficientes técnicos de produção, preços dos insumos, implementos agrícolas e mão de obra do sistema foram coletados através de oficinas coletivas realizadas em 2008 com a participação dos agricultores colaboradores do projeto Tipitamba, da Embrapa, e foram atualizados para período de julho de 2015. As receitas foram estimadas de acordo com a venda da produção dos cultivos agrícolas de milho, feijão caupi e farinha de mandioca, que é feita na feira do município vizinho, Igarapé-Açu. Os preços de venda levantados foram os praticados no mercado de Igarapé-Açu. O sistema de produção analisado apresentou viabilidade econômica tendo em vista os indicadores econômicos calculados: valor presente líquido (VPL) correspondente a R$ 8.917,39. A taxa interna de retorno (TIR) apresentada foi de 120,98%. O resultado para a razão benefício custo (RB/C), apresentou como resultado 1,28, valor anual equivalente (VAE) igual a R$ 572,03 e payback igual a 3,0. O terceiro capítulo tem por objetivo avaliar economicamente dois sistemas agroflorestais multiestratificados, sendo um familiar orgânico e o outro empresarial e convencional, ambos localizados no município de Tomé-Açu, Pará, no horizonte de planejamento de trinta anos, a taxas de juros utilizadas na análise correspondem a 2,5% 7,65% ao ano. Para a taxa de juros de 2,5% o valor presente líquido (VPL) apresentou valores iguais a R$ 157.714,47 para o SAF1 e R$ 357.469,36, para o SAF2, taxa interna de retorno (TIR) corresponde a 75,02% e 59,25%, para os SAF1 e SAF2, respectivamente, o valor anual equivalente (VAE) igual a R$7.535,23, para o SAF1 e R$ 17.472,19, para o SAF2, e a razão benefício custo (RB/C) 2,70 para o SAF1 e 2,10 e para o SAF2. Para a taxa de 7,65% o valor presente líquido (VPL) correspondeu a R$ 97.224,79, para o SAF1 e R$ 210.998,76, para o SAF2, o valor anual equivalente (VAE) igual a R$ 8.352,66, para o SAF1 e R$ 18.742,54, para o SAF2, a razão benefício custo (RB/C) 2,40 para o SAF1 e 2,00 e para o SAF2, os resultados para a TIR correspondem a 75,02% e 59,25%, para os SAF1 e SAF2, respectivamente e o payback apresentou os mesmo resultados paras as duas taxas de juros, igual a 3,0 para o SAF1 e 4,0 para o SAF2. Os indicadores econômicos calculados apontam a viabilidade econômica dos sistemas. |