Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
RIBEIRO, Luiz Otávio Mendonça Moniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Resumo: |
A legislação florestal brasileira estabelece que a intensidade de corte em florestas naturais seja planejada com base em estudos para determinar o incremento da floresta sob manejo. Nesse contexto, os processos de amostragem em ocasiões sucessivas assumem importância fundamental. Dentre esses, o processo de amostragem com repetição total (ART) utilizando unidades amostrais permanentes é o mais difundido e aplicado na Amazônia brasileira. Uma alternativa que tem sido pouco aplicada nos trópicos é a amostragem com substituição parcial (ASP). Este estudo buscou avaliar a aplicação da ASP como alternativa para monitorar o crescimento de florestas naturais na Amazônia brasileira. Determinou-se a suficiência amostral dos processos de inventário florestal em ocasiões sucessivas no sentido de atender a um erro de amostragem de 10%, a 95% de probabilidade, para a estimativa do incremento periódico anual do volume. Os dados são oriundos de 30 unidades amostrais permanentes instaladas nas Unidades de Produção Anual 04 e 05 do Plano de Manejo Florestal Sustentável da Fazenda Rio Capim, município de Paragominas, Pará, cujo detentor é a empresa CKVB Florestal Ltda. As parcelas têm dimensões de 50mx50m (0,25 ha) e foram medidas nos anos de 2001 (1ª ocasião) e 2004 (2ª ocasião). Todos os indivíduos com o diâmetro a altura de 1,30 m do solo (DAP) ≥ 10 cm foram registrados e utilizados no processamento. A ASP foi comparada com a ART utilizando os estimadores correspondentes, medidas de precisão e eficiências relativas, essas definidas como a razão entre as variâncias das médias. O volume total na primeira ocasião, utilizando a ASP foi de 219,15 m³ha-1 ± 37,56 m³ha-1 e de 236,84 m³ha-1 ± 39,69 m³ha-1 na segunda ocasião. Para a ART, o volume total foi de 217,12 m³ha-1 ± 43,96 m³ha-1 na primeira ocasião e de 236,84 m³ha-1 ± 44,44 m³ha-1 na segunda ocasião. O incremento periódico anual (IPA) foi de 4,66 m³ha-1ano-1 com a ASP e de 4,68 m³ha-1ano-1 com a ART. Utilizando a ASP estimou-se com maior eficiência o estoque volumétrico na primeira e na segunda ocasião. Por outro lado, o IPA da floresta foi estimado com maior eficiência com a ART. Não houve diferença estatística entre as estimativas das médias do volume para a primeira ocasião, segunda ocasião e incremento entre os processos. O número de unidades amostrais utilizado foi suficiente para atender a precisão requerida nos dois processos. Entretanto, com a ASP obteve-se um erro relativo superior a 10% na estimativa do incremento. Ainda assim, as estimativas geradas pelo processo de amostragem com substituição parcial mostraram-se competitivas quando comparadas as estimativas do processo de amostragem com repetição total, podendo, assim, ser usada como alternativa no monitoramento do crescimento florestal na Amazônia brasileira. |