Fitorremediação de cádmio por Khaya ivorensis A. Chev. modulações ecofisiológicas e bioquímicas.

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: SOUSA, Josilene do Carmo Mescouto de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém
• Palavras-chave em Português: Mogno Africano; Khaya ivorensis A. Chev.; Metais Pesados – Toxidez; Fitorremediação; Plantas - Cádmio
• Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1782

A contaminação do solo por cádmio representa um perigo agrícola, para produção de alimentos, e para questão ambiental em todo o mundo. Diante dos problemas causados por este e outros metais é necessário que se remova ou estabilize os mesmos do solo, para que não haja contaminação dos ecossistemas. Uma das opções para se recuperar a atividade e a diversidade desses ambientes é a fitorremediação. Com isso o objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas de crescimento, características fisiológicas e bioquímicas de plantas de Khaya ivorensis A. Chev. submetidas a diferentes doses de CdCl2. O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), em Belém do Pará, nos meses de dezembro de 2015 a abril de 2016. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 5 tratamentos (Controle, 10 CdCl2 mg/L-1, 20 CdCl2 mg/L-1, 30 CdCl2 mg/L-1, 40 CdCl2 mg/L-1) e 7 repetições. Com as crescentes doses do metal, as plantas Khaya ivorensis A. Chev., apresentaram como resposta um declínio nos parâmetros biométricos, fisiológicos e bioquímicos, porém não causaram a morte dos vegetais. O tratamento com a dose de 10 CdCl2 mg/L-1 obteve os maiores valores tanto para o fator de translocação quanto para o fator de bioacumulação, nenhum dos tratamentos apresentou nível crítico de toxidez. A espécie Khaya ivorensis A. Chev mostrou ser uma excelente alternativa para o método de fitorremediação em áreas contaminadas com cádmio.