Modelos volumétricos, fatores de forma e equação de afilamento para floresta de terra firme da região do rio aru município de Portel-Pará.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: SILVA, José Luis Rabello da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA - Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1764
Resumo: O uso do recurso florestal de forma sustentável exige ferramentas de planejamento dentre as quais medidas precisas do volume de madeiras são importantes. Dentro desse contexto, oito modelos de regressão foram testados, cinco de simples entrada e três de dupla entrada, com objetivo de selecionar os melhores modelos para estimar os volumes de arvores em pé para as condições ecológicas da região do Rio Aru, município de Portel, Estado do Pará. Uma cubagem rigorosa de duzentas e sessenta e cinco arvores amostras de 44 espécies e diâmetros variando de 15 – 130 cm foram utilizados para desenvolver as equações de volume. Para seleção dos melhor (es) modelo(s) foram usadas as estatísticas tais como F, r2, Syx, CV, índice de furnival para comparar equações aritméticas e logarítmicas e desvio médio percentual dos resíduos DMP. Entre os modelos de simples entrada o modelo logarítmico de Brenac logV = 1.140984 + 1.854200logD - 0,09420 (1-D ) (r2 = 0,957) se ajustou melhor aos dados e entre os de dupla entrada o logarítmico de Schumacher & Hall logV = -0,0571+2,026275*logDAP +0,862432*logH (r2 = 0,983) foi o que melhor se ajustou. Um grupo aparte de 87 árvores foi utilizada para validar através da estatística Qui-Quadrado(Χ 2) os volumes estimados pelos modelos volumétricos que melhor se ajustaram com os volumes reais obtidos pelo método de Smalian. Como complemento ao teste Qui-Quadrado(Χ2 ) foi feita uma análise de variância – ANOVA cujos três tratamentos foram os volumes e as classes de diâmetros os Blocos. Em ambos os casos não houve diferença significativa entre volumes estimados e volumes reais demonstrando a viabilidade de aplicação dos modelos volumétricos ajustados para a área estudada. A forma das árvores foi definida como o fator de forma médio para todas as espécies amostradas (ff médio = 0,75). Funções de afilamento do tronco (taper) foram ajustadas para Manilkara huberi e Manilkara bidentata subsp. surinamensis. Com o uso do modelo proposto por Kozak(1969), (d/dap)2 = 1,0174 -1,0873(h/H) + 0,6534(h/h)2. O uso do fator de forma 0,7 proposto por Heinsdijk, subestima o cálculo da volumetria da floresta de terra firme da região do Rio Aru, o que mostra a importância de ajuste de modelos volumétricos locais para melhorar a precisão da estimativa do volume de madeira em pé.