Desenvolvimento e produção de milho e feijão-caupi em cultivo orgânico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SOUZA, Aurea Izabel Aguiar Fonseca e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/978
Resumo: A pesquisa teve como objetivo avaliar a produtividade de grãos e de milho verde de duas cultivares de milho comumente utilizado pelos produtores da Região Norte Fluminense, em monocultivo e em consórcio com o feijão-caupi nas condições edafoclimáticas de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro. O experimento foi realizado de outubro de 2012 a março de 2013, perfazendo tratamentos com monocultivo de milho ‘AG 1051’ e ‘BR 106’ e feijão-caupi ‘Poços de Caldas’, e seus consórcios. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. O consórcio foi constituído de uma linha de feijão-caupi entre fileiras duplas de milho (2M: 1C). O milho e o feijão-caupi tiveram densidade de 4,0 e 8,0 plantas por metro respectivamente. Cujo espaçamento entre as fileiras foi 0,80 m (0,80 m entre fileiras duplas de milho e 1,6 m entre cada fileira dupla de milho). Entre as fileiras de feijão-caupi o espaçamento obtido foi de 2,4 m. No monocultivo o milho ficou espaçado de 0,8 m e o feijão-caupi 0,6 m. As plantas de milho em monocultivo ficaram, em média, 26,5 cm mais altas que as do consórcio. Quanto aos pesos de espiga com palha e sem palha não ocorreram efeitos significativos de sistema de cultivo e de cultivares de milho, que apresentaram em média gerais de 223,5 e 140,9 g por espiga, respectivamente. As espigas com palha e sem palha do BR 106 se apresentaram, respectivamente, 2,3 e 0,6 cm maiores que as do AG 1051. O peso de cem grãos de milho manteve-se em média com 19,9 g. O sistema de cultivo afetou significativamente vii a altura da planta de feijão-caupi, enquanto que para o número de folhas e o comprimento do ramo principal não ocorreram efeitos significativos. O monocultivo apresentou melhor desempenho quanto ao número de grãos por vagem e número de vagens por planta sendo a produtividade também maior nesse sistema. O consórcio de feijão-caupi com a variedade BR 106 com finalidade de comercialização de milho verde ou para grão foi considerado eficiente. Porém, os IEA do AG 1051 foram inferiores a 1,0, mostrando que o consórcio deste híbrido com o feijão-caupi foi ineficiente.