Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Daniela Santos do Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA/Campus Belém
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/929
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Resumo: |
O objetivo do trabalho foi estimar o crescimento e o estado de explotação do siri vermelho Callinectes bocourti nos estuários de Bragança, Salinópolis e Vigia. Foram capturados 1.347 indivíduos no período de out/ 2011 a dez/ 2013 com puçá-de-arrasto de malha de 17 mm. No Laboratório de Crustáceos (CEPNOR/ICMBio) identificou-se o sexo dos espécimes e foi mensurado as seguintes características: Largura da carapaça (LC) e Comprimento da carapaça (CC) em centímetro, peso (p) em grama. Os dados foram planilhados e rodados no Programa FISAT II. Para estimar a curva de crescimento foi utilizado modelo de Von Bertalanffy. Para obter o tamanho teórico com idade 0 (t0) foi obtida pela equação de Pauly. A longevidade foi determinada pela equação invertida de Von Bertalanffy e a partir dos valores de L∞ e K foi possível estimar o índice de performance (ɸ’). A mortalidade natural (M) foi feita pelo método de Pauly. A mortalidade total (Z) foi estabelecida pelo método da curva de captura de Ricker. A mortalidade por pesca (F) foi obtida pela relação entre a mortalidade total e natural (F = Z – M). A taxa de explotação foi estimada pela equação de Pauly. Os machos foram mais frequentes que as fêmeas em Bragança (74,30% e 25,70%), Salinópolis (71,55% e 28,45%) e Vigia (55,28% e 44,72%). Os ambientes estuarinos em estudo apresentam múltiplas coortes (7, 4 e 3 coortes, respectivamente) durante os anos estudados. Os parâmetros de crescimento obtidos para os estuários foram os seguintes: o comprimento máximo (L∞) = 15,65 cm; a constante de crescimento (K) = 0,77 ano-1; índice de performance (ɸ’) = 2,28; tamanho teórico com idade 0 (t0) = -0,60 e longevidade (tmáx) = 3,89 anos. A curva de crescimento obtida para LC da espécie foi LC = 4,5166*ln(t) + 8, 705. A mortalidade natural foi maior em Salinópolis (M = 1,90 ano-1); menor em Vigia (M = 1,66 ano-1) e Bragança teve M = 1,79 ano-1. A mortalidade total (Z) foi maior em Salinópolis e Bragança (3,10 ano-1 e 2,99 ano-1, respectivamente) e menor em Vigia (Z = 2,39 ano-1). A mortalidade por pesca foi maior em Salinópolis (F = 1,44 ano-1) e Bragança (F = 1,20 ano-1) e menor em Vigia (F = 0,49 ano-1). O estado de explotação foram maiores em Bragança e Salinópolis (0,40 e 0,47, respectivamente) e Vigia foi menor (E = 0,20). Em Vigia foi caracterizado como área de crescimento para a espécie. O L∞ e K do C. bocourti nos estuários em estudos foi considerado moderadamente rápido. A mortalidade para C. bocourti foi baixa em decorrência de uma baixa taxa de mortalidade por pesca, principalmente em Vigia. O estado de explotação mostra que a espécie está sobexplorado no Nordeste Paraense, podendo ser elaborado um bom manejo para a exploração da espécie na região. |