Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
ROCHA, Maria Angélica Damasceno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA - Campus Belém
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/2516
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Resumo: |
Este estudo avaliou a viabilidade do uso de drones para monitorar o comportamento de búfalos (Bubalus bubalis) da raça Murrah em dois sistemas de produção distintos (extensivo e intensivo) no Estado do Amapá, Brasil. O objetivo foi testar diferentes altitudes (20m, 15m, 10m, 5m, 3m e 2m) do drone DJI Mini 2 Fly More, visando identificar a altura ideal para minimizar fugas, estresse e respostas comportamentais negativas. A altura de 15m foi selecionada para a construção de Etogramas, permitindo a identificação segura e não invasiva dos repertórios comportamentais dos búfalos. A distribuição dos dados foi analisada quanto à normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk (W = 0,803; p < 0,05) e à homoscedasticidade (F = 0,345; p = 0,558), sendo homogênea. A reatividade animal foi avaliada por meio da Correlação de Spearman, e o efeito do ambiente nas variáveis de resposta foi analisado pela Análise de Variância Permutacional Multivariada (PERMANOVA). A Análise de Coordenadas Principais (PCoA) foi utilizada para explorar a distribuição espacial dos dados. Com 104 horas de imagens armazenadas, foram identificados 17 tipos de comportamentos, agrupados em 6 categorias. Os resultados validaram o protocolo de uso do drone DJI Mini 2 para monitoramento aéreo minimamente invasivo, proporcionando uma melhor compreensão dos comportamentos dos búfalos. A reatividade dos búfalos ao drone diminuiu com o aumento da altitude, sendo a altura de 15 metros a mais adequada para o monitoramento, pois minimiza o estresse e a alteração comportamental. Búfalos confinados (Área 2) mostraram maior reatividade, com mais tempo dedicado ao temperamento de alerta e tensão, em comparação aos búfalos a pasto (Área 1), que apresentaram menor reatividade devido à maior liberdade e estímulos ambientais. A análise multivariada e a PERMANOVA confirmaram diferenças significativas entre as áreas, e os Etogramas revelaram maior diversidade comportamental na Área 1 (12 tipos de comportamentos) em relação à Área 2 (8 tipos). |