Sloanea L. (Elaeocarpaceae Juss.) nos estados do Amapá e Pará - Brasil.

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: TEIXEIRA, Lisandra Assunção
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém
• Palavras-chave em Português: Sloanea - Amazônia; Florística - Taxonomia; Elaeocarpaceae; Urucurana; Ordem Oxalidales
• Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1637

Elaeocarpaceae Juss. é uma das sete famílias que compõem a ordem Oxalidales, com cerca de 500 espécies ocorrentes em diversas formações vegetais. Dentre os gêneros de Elaeocarpaceae ocorrentes no Brasil, Sloanea L. se destaca por sua ampla distribuição. Sloanea tem distribuição pantropical, abrangendo o velho e Novo Mundo. Cerca de 150 espécies são atualmente reconhecidas para o gênero, das quais 45 são referidas para o Brasil, com maior concentração de espécies na Amazônia (38 espécies). Buscando complementar as informações sobre a taxonomia e distribuição do gênero, este trabalho teve por objetivo realizar estudo taxonômico com as espécies de Sloanea ocorrentes nos estados do Amapá e Pará. Este estudo foi baseado na análise de exsicatas provenientes dos herbários MG, IAN, INPA, HAMAB e RB, além de análise de imagens digitalizadas de exsicatas de herbários nacionais e internacionais. Os resultados incluem descrições do gênero e espécies encontradas na área de estudo, chave de identificação dos táxons, dados de distribuição geográfica das espécies, ilustrações de caracteres diagnósticos, e outras informações relevantes dos táxons. Neste trabalho, registrou-se 15 espécies de Sloanea. Foram encontradas cinco espécies para o estado do Amapá e 14 para o estado do Pará. S. rufa é uma nova ocorrência para o estado do Amapá e S. laurifolia uma nova ocorrência para o estado do Pará. Os resultados evidenciaram a presença de quatro espécies com ampla distribuição, comuns aos dois estados: Sloanea garckeana, S. grandiflora, S. latifolia e S. obtusa. Caracteres relacionados à venação das folhas foram significativos para a separação dos táxons. Em algumas espécies, o baixo número de amostras, bem como a ausência de materiais férteis em bom estado dificultaram as observações de variações morfológicas.