Estrutura e histoquímica de Cephalostemon gracilis (Rapateaceae): uma espécie endêmica da Amazônia brasileira.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: DIAS, Cyntia Stella Porfírio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/MPEG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/966
Resumo: Cephalostemon gracilis (Poepp. & Endl.) R.H.Schomb., é endêmica da Amazônia Brasileira, encontrada em restingas, em áreas de brejo herbáceo e formação arbustiva aberta. A espécie possui folhas longas e amplas, brácteas longas, escapo glabro, inflorescência subglobosa, espiguetas, bractéolas com pelos em seu interior e sépalas lanceoladas. Além destas características, é também visível uma abundante secreção hialina em suas inflorescências e axilas foliares. Com o intuito de compreender a estrutura e a relação com o ambiente da espécie foi realizado um estudo anatômico e histoquímico. Para a análise estrutural foram estudadas partes vegetativas (raiz, bainha e lâmina foliares) e reprodutivas (escapo, brácteas e bractéolas), sendo utilizadas as técnicas usuais para análise em microscopia de luz e eletrônica de varredura. Anatomicamente, a espécie apresentou epiderme unisseriada com presença de corpos silicosos na bainha e lâmina foliares, estômatos tetracíticos na bainha foliar, lâmina foliar, escapo, bráctea e bractéola, tricomas secretores de mucilagem na bainha foliar, bráctea e bractéola, aerênquimas e idioblastos nos parênquimas de todos as regiões, fibras subepidérmicas, e feixes colaterais. Além de diagnosticar a ocorrência inédita de tricomas mucilaginosos nas da brácteas (face adaxial) e bractéolas (em ambas as faces), produzindo mucilagem em abundância, ausência de hipoderme, além da nervura central em forma de V. Essa diagnose auxilia no entendimento da relação entre planta-ambiente, e caracteriza a espécie comparando-a com outros gêneros de Rapateoideae (Rapateaceae).