Análise da paisagem e identificação de áreas prioritárias para restauração florestal na bacia do rio Arauaí, Moju, Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA, Tatiane Camila Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/MPEG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/handle/123456789/302
Resumo: As atividades antrópicas na Amazônia geram altas taxas de perda e fragmentação de florestas e caracterizam uma ameaça à manutenção da biodiversidade e de serviços ecossistêmicos. Neste contexto, a restauração florestal vem se tornando uma atividade crescente, como iniciativa à recuperação da vegetação nativa e o desenvolvimento de metodologias que identifiquem áreas prioritárias de restauração passiva (uso da regeneração natural) e ativa (plantio de sementes e mudas) é importante no contexto da paisagem. O longo histórico de ocupação da bacia do rio Arauaí, Moju, Pará acarretou grandes mudanças na paisagem, provocadas pelo avanço das atividades econômicas, como a pecuária e a dendeicultura, e o resultado é uma paisagem composta por fragmentos de florestas primárias ou sem vestígio de exploração (25,1%) e degradadas (24,02%), permeados por áreas produtivas (24,72%), e em processo de regeneração (9,16%). Neste contexto, o objetivo deste estudo foi a definição de áreas prioritárias à restauração florestal na bacia do rio Arauaí utilizando-se o método de Análise Multicriterial, seguindo as etapas: definição de critérios, identificação da importância (pesos) dos critérios e, agregação de critérios por meio do método de Combinação Linear Ponderada. Nesta análise, cinco critérios representaram a paisagem estudada: a definição do tipo de cobertura e uso potenciais para restauração, proximidade à rede de drenagem, proximidade aos fragmentos florestais e distâncias até estradas e rodovias. Este trabalho gerou dois mapas indicando áreas prioritárias para restauração passiva e ativa. Para a restauração passiva, o estudo apontou que cerca de 66% da área tem prioridade média para esta estratégia de restauração florestal, seguido de 16,35% e 15,15% com baixa e alta prioridades, respectivamente. Quanto às áreas prioritárias para restauração ativa, os resultados mostram que 31,82% da área apresenta média prioridade para restauração ativa, 38,51% e 5,59% representam respectivamente baixa e alta prioridade. Os mapas prioritários para restauração passiva e ativa poderão ser usados como instrumentos de gerenciamento ambiental, fornecendo subsídios técnicos para planos de restauração em pequenas bacias hidrográficas da Amazônia.