Análise intersetorial e espacial dos setores extrativo florestal e de madeira e mobiliário na economia paraense.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: SANTOS, Ricardo Bruno Nascimento dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA - Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1760
Resumo: O objetivo da dissertação foi analisar as relações intersetoriais dos setores Florestal e de Madeira e mobiliário bem como mapeá-los no Estado do Pará, demonstrando a relação existente entre o componente da cadeia produtiva associado ao Arranjo Produtivo Local. A análise dessas relações intersetoriais foi realizada com base na Matriz de Contabilidade Social (MCS) do Pará para o ano de 1999 e no Índice de Concentração normalizado utilizando-se as informações da Rais referentes a 1998-2003. O volume de transações entre o setor Florestal com os demais setores produtivos da economia paraense foi baixo tanto a montante quanto a jusante, conferindo-lhe uma das menores distribuições entre os doze setores da economia analisada, porém os efeitos multiplicadores indicaram que o setor é considerado chave nas relações a jusante da cadeia produtiva. O setor Madeira e mobiliário, por sua vez, apresentou melhor desempenho distributivo, no entanto percebeu-se que o setor mantém um vínculo maior com suas relações a montante da cadeia, caracterizando-o como potencial demandante de insumos de outros setores. Os resultados também demonstraram uma significativa evolução dos setores Florestal e de Madeira e mobiliário nas suas relações comerciais, tanto internas como externas, chegando a aumentos da taxa geométrica de crescimento (TGC) na balança comercial na ordem de 20,50% para o Brasil e 14,29% para o Estado do Pará, de 1997 a 2005. No que tange ao emprego o setor Florestal teve um aumento de 15,56% na TGC do emprego formal de 1998 a 2003, e o setor Madeira e mobiliário de 8,14%. Ambos os setores apresentaram encadeamentos significativos entre si, evidenciando um maior grau de integração vertical entre as mesorregiões do Baixo Amazonas, Marajó, Sudeste Paraense e mesorregião Metropolitana de Belém, caracterizando, provavelmente, o principal destino do fluxo dessas relações intersetoriais.