Variação espaço-temporal do fitoplâncton em um estuário amazônico.

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: ARAÚJO, Rafaela Franco de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFRA/ Campus Belém
• Palavras-chave em Português: Fitoplâncton - Estudo quali-quantitativo; Variação sazonal; Densidade fitoplanctônica; Variação nictemeral; Ecologia aquática - Variáveis ambientais
• Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1320

Com o objetivo de determinar a variação espaço-temporal do fitoplâncton associada aos parâmetros ambientais foram realizadas coletas bimensais no estuário do rio Guajará Mirim, durante o período menos chuvoso (setembro/11, novembro/11, julho/12) e chuvoso (janeiro/12, março/12, maio/12), na maré enchente e vazante em quatro pontos de coleta, e simultaneamente foram feitas duas coletas nictemerais, nos meses de novembro/11 e março/12. Para o estudo quali-quantitativo do fitoplâncton foi utilizada a rede de plâncton de 64 μm e garrafa kitahara. Foram aferidos in situ os parâmetros temperatura, salinidade, pH, oxigênio dissolvido; e foram coletadas amostras d’água para a análise de material em suspensão, sais nutrientes (nitrito, nitrato, n-amoniacal, fosfato e silicato) e clorofila a. Foram identificados 165 táxons, destacando-se as diatomáceas (78%), clorofíceas (14%), cianobactérias (4%), dinoflagelados (3%) e euglenofíceas (1%). A densidade fitoplanctônica apresentou diferença significativa sazonal, com valores máximos no período menos chuvoso (92.200 cel.L-1, setembro/11), com predomínio das diatomáceas, com 94% da densidade total. A diversidade específica foi baixa em decorrência da dominância das espécies Coscinodiscus concinnus, Pseudanabaena sp e Chaetoceros compressus no período menos chuvoso e Polymyxus coronalis e Aulacoseira granulata para o período chuvoso. A variação espaço-temporal (entremarés e nictemeral) não exerceu influência nos parâmetros ambientais e biológicos. O regime pluviométrico foi a principal forçante na variação sazonal com destaque ao período de transição (entre o período menos chuvoso e chuvoso), que foi o principal condicionante na distribuição, densidade e teores de biomassa fitoplanctônica.