A comunicação pública e o capital social do movimento aprendizes da sabedoria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Almeida, Denner Mariano de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/31770
Resumo: Resumo: Esta pesquisa busca compreender como é construída a situação de (in)visibilidade do Movimento Aprendizes da Sabedoria (MASA), que organiza detentores de ofícios tradicionais de cura (benzedeiras, benzedores, costureiros e costureiras de machucadura, etc.) na região centro-sul do Paraná desde 2008. O trabalho parte da hipótese de que a invisibilidade sofrida pelos movimentos sociais é política e tem relação direta com o estreitamento das portas do sistema político, não dependendo exclusivamente de sua entrada na cena pública e do acesso aos meios de comunicação de massa. Assim, procura sistematizar os processos políticos que favorecem o empoderamento do grupo e também caracterizar os processos de comunicação desenvolvidos pelo MASA em seus contextos de mobilização, com destaque para sua relação com o capital social e a comunicação pública. Em relação aos procedimentos metodológicos, adota-seoestudodecasoúnicointegrado,na perspectiva de classificação do MASA enquanto movimento social.Além disso, há odesenvolvimentodesua relaçãocom as noções deempoderamento, capitalsocial eacomunicaçãopúblicacomosubunidades. A partir disso, o estudo aponta os movimentos sociais como um espaço de mobilização permanente, numa relação bastante complexa com suas bases e também em relações sociais com outros atores através de redes, objetivandoconquistar o empoderamento formal (como aprovação das leis e aberturas de espaços de diálogo com o Estado), poderes identitários, econômicos, sociais, políticos e a capacidade de tomar decisões efetivas para uma resolução de seus problemas e conflitos.