Utilizaçao da variável diâmetro quadrático médio (dq2), em estimativas volumétricas de Eucalyptus grandis Hill ex-Maiden, na Regiao Central do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Figueiredo, Décio José de
Orientador(a): Pellico Netto, Sylvio, 1941-
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/25233
Resumo: O presente trabalho de pesquisa teve como principais objetivos propor a utilização do diâmetro quadrático médio (dq) em estimativas volumétricas individuais e compara-las em relação s obtidas diretamente pela melhor equação volumétrica selecionada dentre seis modelos, sendo três aritméticos e três exponenciais, testados para o mesmo conjunto de dados. Para isto foram utilizados 95 árvores de Eucalyptus grandis Hill ex-Maiden, cobrindo uma amplitude diamétrica de 3 a 27cm, provenientes de povoamentos com 5 a 6 anos de idade, pertencentes às Indústrias Klabin do Paraná de Celulose S.A., localizada no município de Telâmaco Borba, Estado do Paraná. Como existia neste estudo a proposição para se trabalhar com diâmetros relativos, foram tomadas as circunferências, bem como as espessuras de casca, em dois pontos diâmetralmente opostos, nos níveis de 0,05; 0,15; 0,25 . . . 0,85; 0,95 da altura total de cada árvore amostrada, além da sua respectiva circunferência com casca a altura do peito. As estimativas do diâmetro quadrático médio com e sem casca, foram conseguidas pelo ajuste dos seguintes modelos: dq = b0 + b1d1,3 dq² = b0 + b1d²1,3 dq² = b0 + b1d1,3 + b2d²1,3 onde: dq² = d²0,05 + d²0,15 + ... + d²0,85 + d²0,95 10 Que posteriormente substituídas na expressão: V = ?/4 dq² . h forneceram indiretamente as estimativas volumétricas com e sem casca. Dos modelos testados para obter diretamente o volume com e sem casca, as melhores estimativas foram alcançadas com o modelo exponencial de Spurr: log V = log b0 + b1 log (d². h) Entre os critérios adotados para a seleção do melhor modelo de regressão foi utilizado a menor soma de quadrados dos resíduos, desde que não apresentasse tendenciosidade nas distribuições residuais, condição esta verificada através do teste de probabilidade cumulativa. Pelo estudo comparativo realizado, as três séries volumétricas com e sem casca, fornecidas indiretamente pela utilização do diâmetro quadrático médio, foram estimadas com graus de precisão semelhantes s oriundas da equação exponencial de Spurr. Esta situação foi verificada considerando-se tanto o erro padrão residual (Syx%) como a percentagem média dos desvios (P.M.D.) como estimadores de precisão. A análise gráfica da distribuição residual dos volumes e a posterior comprovação analítica desta pelo teste de probabilidade cumulativa, não evidenciaram a presença de tendenciosidade em nenhuma da estimativas. A não significância estatística em pequenas diferenças existentes entre os volumes com e sem casca, estimados direta e indiretamente, ficou demonstrada pela realização da análise de variância, ratificando assim a validade de uso da metodologia proposta.