Efeito da explosão aguda ao naftaleno em Astyanax altiparanae E. Geophagus brasiliensis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Disner, Geonildo Rodrigo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/36155
Resumo: Resumo: Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) são considerados poluentes orgânicos prioritários em estudos ambientais. São substâncias tóxicas, precursoras de efeitos mutagênicos e carcinogênicos, sendo o naftaleno um dos principais constituintes dos HPAs. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade aguda do naftaleno, nas espécies de peixes Astyanax altiparanae e Geophagus brasiliensis. As concentrações de naftaleno diluídas em água foram: 0,005; 0,03; 0,3 e 3 mg/L. Foram realizados os testes de micronúcleo písceo em eritrócitos, teste cometa para análise de dano em DNA em células de sangue, fígado e brânquia, atividade da enzima glutationa s-transferase no fígado e acumulação de naftaleno na bile. As duas espécies apresentaram semelhança quanto à suscetibilidade à exposição ao naftaleno. Pelo teste cometa verificou-se que o naftaleno, nas condições testadas, não é genotóxico. Porém a toxicidade deve ser considerada devido à indução da atividade da enzima hepática. A atividade da GST pode ter sido a responsável pelo menor dano ao fígado em comparação aos demais tecidos analisados. Em eritrócitos ocorreu o maior dano no DNA. Baixas concentrações de naftaleno presentes na água podem estimular benefícios aparentes (hormese), como menos danos ao DNA, sendo esta uma resposta compensatória a um desequilíbrio da homeostase. O naftaleno é absorvido por peixes quando presente no meio e este, bem como seus metabólitos, podem acumular-se na bile dos peixes expostos. Foi verificada maior acumulação de HPA com dois aneis na espécie A. altiparanae.