Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Marinho, Pedro Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/32038
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Resumo: |
Resumo: Esta tese analisa o desenvolvimento teórico sobre a internacionalização produtiva das empresas, procurando evidenciar o grau de explicação dessas teorias na atualidade. O trabalho está organizado em três capítulos. O primeiro, intitulado "Revisitando as Teorias Clássicas da Internacionalização", busca evidenciar, por meio da pesquisa bibliográfica, as principais teorias clássicas da internacionalização nas suas perspectivas econômica e comportamental. Demonstra-se que as teorias clássicas da internacionalização, embora ainda sejam referência no estudo sobre o tema, são incapazes de explicar a complexidade desse fenômeno na atualidade. O segundo capítulo, "Em Busca das Explicações Teóricas para o Êxito das Novas Multinacionais", igualmente através de pesquisa bibliográfica, analisa as transformações ocorridas no capitalismo na segunda metade do século XX, e o surgimento de novas multinacionais com características diferentes das multinacionais tradicionais. Evidenciam-se ainda quatro teorias que procuram explicar essa nova realidade: a Teoria The Investment Development Path; o Paradigma LLL; a Teoria das Vantagens Competitivas e a Teoria Born Global. Constata-se que essas teorias não possibilitam uma interpretação abrangente do tema, focam situações específicas e direcionam suas análises para as empresas. O terceiro capítulo, "A Internacionalização Produtiva das Empresas Brasileiras: uma análise a partir de tipologias das teorias tradicionais e das novas teorias da internacionalização", examina empiricamente, utilizando dados secundários e mediante um estudo de caso, a capacidade das teorias clássicas e das novas teorias em explicar a internacionalização das vinte empresas mais internacionalizadas do Brasil, segundo a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais. Verificou-se que ambas, as teorias clássicas e as novas, explicam parcialmente a internacionalização das empresas brasileiras, sendo que as teorias clássicas apresentaram resultados mais robustos. Conclui-se, assim, que cada teoria individualmente tem capacidade explicativa limitada, e que até o momento não há uma teoria geral capaz de dar conta, na sua totalidade, do complexo fenômeno da internacionalização de empresas. |