Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Angeli, José Lourenço Friedmann |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/31718
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Resumo: |
Resumo: Concentrações de sete elementos traço (As, Cd, Cu, Cr, Ni, Pb e Zn) foram determinadas, por ICP-OES, no tecido muscular do bagre amarelo (Cathorops spixii) (Agassiz) e do bagre urutu (Genidens genidens) (Valenciennes) presentes no Complexo Estuarino de Paranaguá, um ambiente de elevada importância ecológica e econômica onde coexistem áreas preservadas de mangues e mata atlântica e atividades urbanas como portos e indústrias. As concentrações médias dos metais (mg/kg d.w) para C. spixii foram como se segue: Zn (31,46), As (17,08), Cu (1,17), Cr (0,62), Ni (0,28), enquanto que para G. genidens foram como se segue: Zn (36,48), As (4,78), Cu (1,14), Cr (0,51), Ni (0,14). Concentrações de Cd e Pb se encontraram abaixo do limite de detecção. Para a maioria dos elementos traço examinados, exceto Ni em C. spixii, observou-se uma tendência de diminuição nas concentrações com o aumento do tamanho dos organismos. Os peixes do eixo Norte-Sul (Guaraqueçaba/Benito) apresentaram concentrações maiores para os elementos analisados, principalmente para o As, enquanto os peixes do eixo Leste-Oeste (Antonina/Paranaguá) apresentaram maiores níveis de Ni. Os níveis de elementos traço se encontram na mesma faixa de concentração reportada para outras regiões do mundo. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os níveis de Cr e As excederam os limites permitidos. Uma estimativa de ingestão semanal de As foi calculada, considerando uma pessoa adulta de 60 kg e um consumo de 350 g de peixe por semana, sendo que essa contribuição atingiu 109% do Provisional Tolerable Weekly Intake (PTWI) para As em C. spixii. |