Unidades de manejo para Pinus taeda L. no planalto norte catarinense, com base em características do meio físico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bognola, Itamar Antonio
Orientador(a): Higa, Antonio Rioyei
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/13674
Resumo: Pinus taeda Linnaeus é a espécie florestal mais plantada nos planaltos da Região Sul do País, não só por ter rápido crescimento e produzir importante matéria prima para o setor industrial florestal brasileiro, mas também por ter grande produtividade nas condições edafoclimáticas regionais, tais como: frios intensos (baixas temperaturas e grande ocorrência de geadas), solos ácidos e muito pobres em nutrientes, além dos relevos acidentados em que ocorrem. Essa região apresenta um quadro ecológico de nítidos e variados contrastes fisiográficos, sendo constituída por um mosaico de ambientes com importantes diferenciações do meio físico. No entanto, há poucos trabalhos sobre a avaliação da qualidade do ambiente, muito embora sejam fundamentais para a formulação de propostas de manejo florestal mais adequado. Desta forma, esta pesquisa teve o propósito de avaliar os fatores do meio físico que afetam o crescimento de plantações comerciais estabelecidas com P. taeda, em diferentes sítios, para definição de unidades de manejo através de dois métodos: a). pela estatística multivariada, via análise de agrupamento; e b) pela geoestatística, via co-krigagem ordinária multivariada Duas áreas-piloto, localizadas no Planalto Norte do Estado de Santa Catarina, e uma no Sudeste do Estado do Paraná, foram escolhidas para o desenvolvimento dos trabalhos. Os dados do meio físico foram obtidos de um mapeamento pedológico detalhado, na escala 1:10.000. Os dados dendrométricos foram coletados em parcelas de inventário florestal contínuo, obtidos de povoamentos com 11 a 15 anos de idade. Nesse contexto, assume importante papel a “silvicultura de precisão”, que se fundamenta no processamento de dados georreferenciados e sistematicamente coletados, com o propósito de elevar a produtividade de madeira após a identificação de “Unidades de Manejo” definidas de acordo com suas potencialidades e limitações. Os resultados revelam a grande influência das características físico-hídricas dos solos, as quais foram apontadas como as propriedades mais importantes na produtividade do P. taeda. Os resultados obtidos com o primeiro método mostraram que o agrupamento das parcelas homogêneas de inventário florestal contínuo não teve boa correlação com as classes de solos até o quarto nível categórico do novo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), demonstrando necessidade de avanços na definição dos 5º e 6º níveis para sua melhor aplicação no segmento florestal como um todo. O segundo método fez o uso de técnica multivariada integrada com geoprocessamento, gerando estimativas de produtividade do P. taeda mais precisas, com erros quadrados médios inferiores a 0,40. Também ficou evidente a importância de se aliar técnicas multivariadas com geoestatística e geoprocessamento na definição das Unidades de Manejo para o P. taeda