Sensibilidade e especificidade da avaliação clínica da deglutição realizada por enfermeiro no paciente pediátrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Barrichelo, Janete
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/35816
Resumo: Resumo: Introdução: Para que a alimentação ocorra de forma adequada é necessário que o transporte do alimento da boca até o estômago se realize sem dificuldades. Quando há uma disfunção entre as estruturas, os músculos e nervos que participam do processo da deglutição ocorre a disfagia, que pode ter como consequência, na criança, desidratação, desnutrição, falha no crescimento e aspiração laringotraqueal com pneumopatia de repetição. Para evitar estas complicações o diagnóstico deve ser realizado o mais precoce possível e por uma equipe multiprofissional. O estudo da deglutição por videofluoroscopia é considerado padrão-ouro para avaliação da deglutição, porém, inicialmente, uma avaliação clínica deve ser realizada, por meio de protocolos de triagem com o objetivo de identificar pacientes com disfagia e risco de aspiração. Objetivos: Avaliar o desempenho da Avaliação Clínica da Deglutição realizada pelo Enfermeiro como teste de triagem para o diagnóstico de disfagia em pacientes pediátricos. Métodos: Estudo do tipo teste diagnóstico, prospectivo para estimar os índices de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia da avaliação clínica da deglutição, considerando como padrão-ouro o diagnóstico pela videofluoroscopia. Foram avaliadas 59 crianças com idade entre 6 meses a 14 anos (mediana de 27 meses) que foram encaminhadas por Pediatras e Fonoaudiólogos ao Serviço de Endoscopia Per Oral do Hospital de Clínicas da UFPR, para estudo da deglutição, no período de agosto de 2011 a novembro de 2012. Resultados: A prevalência de disfagia pela videofluoroscopia foi de 66,1%; 20,4% demonstraram orofaríngea. Na avaliação clínica realizada pelo enfermeiro, a prevalência de disfagia foi de 59,3% e 13,5% demonstraram disfagia orofaríngea. A avaliação clínica da deglutição mostrou resultados satisfatórios com sensibilidade de 82,0%, especificidade de 85,0% e acurácia de 83,0%. Conclusão: A avaliação clínica da deglutição realizada por um enfermeiro treinado por um fonoaudiólogo se mostrou um bom teste de triagem para a identificação de disfagia e risco de aspiração traqueal em pacientes pediátricos. Palavras-chave: Videofluoroscopia. Avaliação clínica. Disfagia.