Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ghelfi, Ariane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/35405
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Resumo: |
Resumo: Entre os contaminantes emergentes que vem impactando os corpos d'água estão os fármacos. A presença de medicamentos tem sido detectada em diversos países não só na água como no solo e em sedimentos. Muitas vezes, os tratamentos de efluentes tradicionais não são eficazes na eliminação dessas substâncias, e desta forma elas ficam disponíveis no ambiente, oferecendo risco a organismos aquáticos e terrestres por serem potencialmente tóxicos. Entre esses fármacos está o diclofenaco, um anti-inflamatório amplamente prescrito mundialmente, que possui ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética. Este trabalho objetivou avaliar os potenciais efeitos agudos tóxicos deste medicamento para o ambiente aquático, através de um bioensaio com peixes Rhamdia quelen, uma espécie nativa da América do Sul. Organismos juvenis foram expostos nas concentrações de 0,2, 2 e 20 ?g/L de diclofenaco sódico em água. Após 96 horas de exposição os animais foram anestesiados para a coleta de sangue e posteriormente eutanasiados. No fígado e rim posterior foram avaliados os biomarcadores bioquímicos de estresse oxidativo CAT, SOD, GPX, GSH, GST e LPO e para avaliar a genotoxicidade foi utilizado o ensaio cometa. No sangue foram avaliados biomarcadores hematológicos e o genotóxico. No fígado não foi evidenciada nenhuma alteração nos biomarcadores bioquímicos e na genotoxicidade. No rim foi observado aumento na atividade da SOD nas concentrações de 2 e 20 ?g/L, diminuição da LPO e de dano genético na maior concentração de diclofenaco testada. Nos resultados dos ensaios hematológicos o número de eritrócitos diminuiu nas concentrações de 0,2 e 2 ?g/L, o número de neutrófilos aumentou na maior concentração e o de monócitos apresentou aumento na concentração de 2 ?g/L. O número de linfócitos e mononucleares diminuiu nas concentrações de 2 e 20 ?g/L. Esses resultados sugerem que a exposição aguda ao diclofenaco provoca alterações hematológicas e renais em R. quelen, apresentando risco potencial de afetar essa espécie e consequentemente o ecossistema no qual encontra-se inserida. |