A indústria fonográfica como mediadora entre a música e a sociedade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Paixão, Lucas Françolin da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/30351
Resumo: Resumo: Desde seu estabelecimento, a indústria fonográfica modificou o modelo de produção musical e a relação entre a sociedade e sua música. A partir do século XX, o mercado de música gravada se estabeleceu nas sociedades industrializadas como sinônimo de progresso e se tornou referência para a produção de música popular. O presente trabalho aborda historicamente as mediações estabelecidas com o desenvolvimento da indústria fonográfica desde o surgimento dos aparelhos de fixação do som até a recente estagnação do mercado de música. Para isso, são descritos os processos de desenvolvimento dos principais equipamentos de gravação e reprodução do som e como estes interferiram na produção musical incluindo algumas implicações estéticas na música. São analisadas informações sobre política e economia do mercado de música brasileiro, principalmente a partir da segunda metade do século XX, para descrever o processo de consolidação da indústria no Brasil. São descritos as cadeias, os processos da indústria fonográfica em comparação com os demais segmentos industriais. Por fim, utilizando de conceitos da Escola de Frankfurt é feita uma reflexão sobre a relação do consumo de música, a dicotomia entre música como produto e música como obra de arte, como identidade de um povo, e como um produto comercializável e necessário para manutenção do sistema econômico do qual a indústria fonográfica é parte.