Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Juliane Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/34592
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Resumo: |
Resumo: Estuários funcionam como ambientes deposicionais permanentes, e simultaneamente, como exportadores de sedimentos, suprindo os sistemas adjacentes (as praias e o oceano aberto) com material sedimentar necessário para a estabilidade dos processos físicos naturais. Nesse contexto, o Complexo Estuarino de Paranaguá (CEP) está localizado na porção centro-norte do litoral paranaense, com uma área superficial aproximada de 612 km2, e com dois eixos principais, denominados de baías das Laranjeiras (N-S) e de Paranaguá (E-W). Possui importância ecológica e econômica, pois há Unidades de Conservação (UCs) e portos implicando em conflitos gerados pelas relações ambientais entre as duas atividades. Nesse sentido, estudos de sedimentologia, evolução e transporte sedimentar se tornam necessários para avaliar os seus efeitos no ambiente estuarino. Os objetivos deste trabalho foram determinar mudanças nos padrões de distribuição granulométrica de curto prazo (45 anos), encontrar fácies sedimentares por redes neurais não supervisionadas e as implicações nas tendências de transporte sedimentar no eixo E-W do CEP. Para tanto, foi realizada a setorização das características granulométricas em diferentes conjuntos de dados (1966, 1995 e 2012) buscando estabelecer uma evolução para as tendências de transporte sedimentar. Este trabalho pretende contribuir para a aquisição de dados ambientais, de forma a fomentar estudos ecológicos e diagnósticos ambientais das UCs de marcadas na região, além de auxiliar no entendimento dos processos atuantes na distribuição sedimentar e preenchimento deste estuário, aporte sedimentar e como tanto as atividades antrópicas (agricultura e dragagens) quanto naturais (geologia, geomorfologia, tipologia de solos, correntes de maré e bacias de drenagem) modificam, em diferentes escalas, os padrões de distribuição sedimentar em estuários. |