Estimativa do volume por hectare e sua composiçao em povoamentos de Eucalyptus spp. nos cerrados em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Jose de Arimatea
Orientador(a): Burger, Dietrich
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/28875
Resumo: O presente trabalho teve como objetivos: a determinação de um modelo de equação simplificado para a estimativa do volume total com casca por hectare de Eucalyptus spp.; a comparação de equações desenvolvidas para três regiões segundo o modelo simplificado; determinação de um modelo de equação para a estimativa da porcentagem do volume por classe de diâmetro. Utilizou-se dados de parcelas 'de 600 m(20 m x 30 m) de povoamentos com idade variando entre 3 e 10 anos. Respectivamente 190 e 220 parcelas eram das regiões do Alto Médio São Francisco (SF) e Triângulo Mineiro (TM) , no estado de Mi nas Gerais; e 356 da região de Campo Grande (CG) , no Mato Grosso do Sul. As três regiões estão situadas nos cerrados brasileiros As equações encontradas, para a estimativa do volume total por hectare, por região, foram: SF: (log V = 0,103519843 + 0,524590808.log(G^(2).hdom)).1,003052509 TM: (log V = 0,053139558 + 0,543325220.log(G^(2).hdom)).1,002868264 CG: (log V = 0,048143600 + 0,544347382.log(G^(2).hdom)).1,002557105 onde: v = volume total com casca por hectare G = área basal por hectare hdom = altura média das 100 árvores de maior diâmetro por hectare. Testou-se para o modelo que estima o volume total por hectare as condicionantes de regressão: homogeneidade de variância dos dados, normalidade e independência dos resíduos. Apenas a região do Alto Médio São Francisco não satisfez a condicionante da independência dos resíduos. Os testes de paralelismo e coincidência para as equações do TM e CG revelaram que ambas podem ser agrupadas numa única equação (a do SF não pôde ser comparada porque não satisfez à condicionante da independência dos resíduos), que, desenvolvida, é a seguinte: TM + CG: (log v= 0,050124571 +0,544018168 . log(G^(2)hdom)) . 1 ,002651509 Para a estimativa da porcentagem do volume por classe de diâmetro, determinou-se um modelo ,em função da freqüência porcentual das árvores, ponderada pelo diâmetro centro de classe; e do diâmetro médio aritmético: Pvi = b0 + p(fi/di ) + b2a onde: Pvi = porcentagem do volume da classe i Pfi = freqüência da classe i em porcentageml d1 = diâmetro centro da classe i d = diâmetro médio aritmético.