Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Bujokas, Wanessa Müller |
Orientador(a): |
Marques, Renato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/20279
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Resumo: |
A análise química da precipitação é uma das ferramentas que podem ser utilizadas para se compreender como as atividades humanas estão participando no aporte de determinadas substâncias e elementos para os ecossistemas. A água da chuva tem a capacidade de remover partículas, gases e gotículas que estão presentes na atmosfera, transferindo-os para os ecossistemas terrestres e aquáticos. No entanto, o estudo da poluição somente em meios abióticos não é suficiente, pois não evidencia parte relevante dos riscos possíveis. Para se avaliar os impactos da poluição no meio biótico têm-se a utilização do monitoramento biológico (ou biomonitoramento), definido como qualquer técnica que utilize a mensuração de respostas de organismos vivos em relação às alterações ocorridas no seu meio natural. Com a intenção de monitorar o meio abiótico e biótico sob o impacto da poeira de cimento, este trabalho busca avaliar a composição de macro e micronutrientes e elementos-traço na precipitação total coletada na área de uma fábrica de cimento. Em paralelo, um ensaio em condições controladas foi instalado para avaliar o impacto da poeira de cimento, submetendo-se indivíduos jovens de Schinus terebinthifolius a doses crescentes de poeira. Observando os dados obtidos na análise da água da chuva, notam-se indícios significativos de que a atividade desenvolvida pela fábrica de cimento influencia a química da precipitação do local. A produção eleva a concentração de determinados elementos (Ca, Mg, Sr e Ba, por ex.) através da mineração e do processamento da matéria-prima e adiciona outros ao ambiente (Cl-, Zn, Pb e Cd, por ex.) através da queima de combustíveis fósseis e do co-processamento. Modificações no pH da chuva - com valores mais alcalinos - também foram observados. Isto decorre da constituição do material particulado gerado na mineração e na fabricação do cimento. O estudo feito nos indivíduos jovens de S. terebinthifolius indica que a poeira de cimento atua como fator estressante. Isso é perceptível pelas alterações morfológicas (cloroses e necroses), fisiológicas (maior teor de clorofilas a, b e total) e químicas (maiores concentrações de macro e micronutrientes) nas plantas pulverizadas. |