Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Tramontin, Mariana Hecke |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/26039
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Resumo: |
Resumo: A ultrassonografia ocular vem ganhando cada vez mais espaço na prática da oftalmologia veterinária como ferramenta auxiliar de diagnóstico. O rápido desenvolvimento da tecnologia dos aparelhos de ultrassonografia é o principal fator para a inclusão deste método na rotina clínica. Trata-se de uma técnica rápida e segura que normalmente não necessita de sedação ou anestesia para ser realizada além de trazer informações importantes e complementares ao exame oftálmico. Adicionalmente, quando aplicada a animais selvagens, a ultrassonografia pode ter grande importância na determinação de valores biométricos normais para cada espécie, sendo que muitos deles ainda não são conhecidos e pertencem a espécies ameaçadas de extinção. Esta pesquisa teve como objetivos: 1) Agrupar informações disponíveis a respeito da história da oftalmologia veterinária visando criar um meio de consulta futura sobre o assunto; 2) Determinar valores normais da biometria ocular de capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) por meio da ltrassonografia em modo B, pressão intraocular e espessura central da córnea; 3) Avaliar a capacidade da ultrassonografia modo B de alto desempenho de aferir a espessura da córnea e comparar o resultado obtido com a técnica de paquimetria ultrassônica, que é atualmente considerada o padrão ouro para tal aferição; 4) Realizar a biometria ocular por meio de ultrassonografia em modo B de alta resolução em cães com glaucoma agudo ou crônico, tentar determinar se há um limite máximo para o aumento do bulbo ocular em animais com glaucoma crônico buftálmicos e qual é a estrutura anatômica ocular que mais se altera nesses casos. Para a realização desta pesquisa foi realizada extensa revisão bibliográfica e foram utilizados animais previamente selecionados para cada estudo, que se enquadraram nos critérios de inclusão de espécie ou doença de cada investigação. Em comum a todos os estudos foi realizada ultrassonografia em modo B dos bulbos oculares dos animais, obtendo assim, medidas biométricas dos olhos saudáveis e acometidos por glaucoma. Foram encontrados resultados de potencial interesse para a comunidade científica, particularmente os oftalmologistas veterinários, tais como: 1) A ultrassonografia em modo B de alta esolução é um método factível, mas não muito preciso para aferição da espessura da córnea, pois superestima a medida real quando comparada ao método padrão ouro para tal aferição, a paquimetria ltrassônica. Porém acreditamos que a ultrassonografia pode ser um meio de determinar aproximadamente a espessura da córnea quando não se tem disponível um paquímetro ultrassônico; 2) Verificou-se que a apivara tem o bulbo ocular com dimensões muito parecidas com a dos seres humanos adultos, o que nos leva a considerá-la como possível modelo experimental para pesquisas de oftalmologia comparativa no futuro; 3) Nos cães com glaucoma crônico, verificamos que a buftalmia determinada visualmente pelo oftalmologista é um dado verdadeiro quando comparado ao comprimento axial do bulbo ocular verificado por meio da ultrassonografia em modo B de alta resolução. Nos casos de buftalmia, foi determinado que a câmara vítrea é a parte do bulbo ocular que mais aumenta, com resultados estatisticamente significativos, e que é o principal fator determinante no aumento do seu volume. |