Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Souza, Lizane Lucia de |
Orientador(a): |
Zanette, Flávio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/27587
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Resumo: |
Resumo: Os métodos de propagação in vitro, são bastante eficientes na multiplicação de porta-enxertos, oferecendo segurança no aspecto fitossanitário das mudas produzidas. Contudo, o enraizamento e a aclimatação são pontos críticos na micropropagação. O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Micropropagação do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo e na casa-de-vegetação na Universidade Federal do Paraná no período de junho de 2002 a dezembro de 2003. O objetivo do trabalho foi encontrar um protocolo para o enraizamento e aclimatação do porta-enxerto de macieira Marubakaido micropropagado. As plantas foram transferidas do laboratório para casa-de-vegetação em tubetes de 50cm3. Foram avaliados três fatores: A) Tempo de permanência no meio de enraizamento, por 10 e 30 dias, B) Diferentes substratos: 1) Plantmax®, 2) Plantmax®(3/4) + Casca de arroz carbonizada (1/4), 3) Plantmax®(1/2) + casca de arroz carbonizada (1/2), 4) Plantmax®(1/4) + casca de arroz carbonizada (3/4), 5) Casca de arroz carbonizada, C) Aplicação ou não de adubação foliar. O delineamento foi inteiramente ao acaso com 4 repetições e 6 plantas por unidade experimental em arranjo fatorial de três fatores. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. Foram analisadas as seguintes variáveis: número de folhas, altura do caule, nota para desenvolvimento do caule (sendo atribuídas notas de 1 a 4), número de raízes, comprimento de raízes, nota para desenvolvimento das raízes, (sendo atribuídas notas de 1 a 4) e sobrevivência. Foi verificada interação entre substrato e tempo de permanência em meio de enraizamento somente para comprimento de raízes, sendo que a combinação entre o substrato casca de arroz carbonizada com a permanência in vitro por 10 dias apresentou o menor comprimento das raízes. Para os demais fatores não houve interação. O melhor tempo de permanência no meio de enraizamento foi de 30 dias para todas as variáveis analisadas. As misturas dos substratos foram mais eficientes do que a utilização de um substrato único para as seguintes variáveis analisadas: número de folhas, nota para desenvolvimento do caule, número e nota para desenvolvimento de raízes. A aplicação de adubação foliar influenciou positivamente duas variáveis: número de folhas e altura do caule. Após a avaliação, as plantas foram transferidas para embalagens de polietileno de 10x15cm e volume de 1L, em três diferentes substratos: 1) Plantmax®, 2) Plantmax®(3/4) + Casca de arroz carbonizada (1/4), 3) Plantmax®(1/2) + casca de arroz carbonizada (1/2), onde permaneceram por 90 dias. O delineamento foi inteiramente ao acaso com 4 repetições e 20 plantas por unidade experimental. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. Foram analisadas as seguintes variáveis: número de folhas, comprimento de caule, número e comprimento de raízes, massa fresca e sobrevivência. Os substratos 1) Plantmax® e 3) Plantmax®(1/2) + casca de arroz carbonizada (1/2) promoveram maior número de folhas, comprimento de caule e massa fresca, sendo que o número e comprimento de raízes e sobrevivência diferiram entre os tratamentos. Observou-se uma retomada de crescimento em todas as variáveis após a transferência para recipientes de maior volume. Palavras-chave: micropropagação, substrato, produção de mudas, tamanho de recipiente. |