Linfocintilografia pré e pós-mamoplastia de aumento pela via transaxilar: estudo prospectivo dos padrões de drenagem linfática mamária e impacto nos índices de identificação do linfonodo sentinela

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Sado, Heitor Naoki
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/26188
Resumo: Resumo: A biópsia do linfonodo sentinela (LS) tem se tornado método padrão no estadiamento de pacientes com câncer de mama e axila clinicamente negativa, evitando esvaziamentos axilares desnecessários e melhorando a qualidade de vida sem reduzir as taxas de sobrevida. A mamoplastia de aumento pela técnica transaxilar (MTA) tem se tornado popular devido suas inúmeras vantagens, entretanto, seu impacto na drenagem linfática mamária e detecção do LS permanecem controversos. O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar, através da linfocintilografia mamária (LCG), os padrões de drenagem linfática e taxas de identificação do LS após MTA. Vinte pacientes (40 mamas), que se submeteram à MTA no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HCUFPR), foram avaliadas pela LCG imediatamente após injeções periareolares de fitato-99mTc em três momentos: antes da MTA (Pré-MTA), e em média 32,3 dias (Pós-MTA-Prec) e 6,6 meses (Pós-MTA-Tard) após a mamoplastia. A análise estatística considerou significante valor de p<0,05, ou p<0,017 quando aplicada a correção de Bonferroni. Todas as mamas drenaram primariamente para LS na cadeia axilar. O teste binomial não demonstrou diferenças significativas dos padrões de drenagem linfática entre os grupos Pré-MTA versus Pós-MTA-Prec (p=1), Pré-MTA versus Pós-MTA-Tard (p=0,625), e Pós-MTA-Prec versus Pós-MTA-Tard (p=0,625). O número médio de LS captantes foi de 1,28 no Pré-MTA, 1,10 no Pós-MTA-Prec e 1,23 no Pós-MTA-Tard, sem diferenças significativas (p=0,202). Não houve diferença significativa entre os grupos na média de tempo para aparecimento do primeiro LS captante (p=0,186). A análise da porcentagem de captação do LS demonstrou diferença significativa entre o Pré-MTA e Pós-MTA-Prec (p=0,009), com redução transitória da magnitude de drenagem no Pós-MTA-Prec. A identificação de pelo menos um linfonodo captante em todas as mamas e a preservação da drenagem linfática axilar após a mamoplastia, sugerem que a MTA não interfere na identificação futura do LS. A técnica cirúrgica utilizada na amostra estudada provavelmente teve papel importante na integridade linfática da axila.