Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Mirian Nascimento |
Orientador(a): |
Carvalho, Claudio José Barros de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/26818
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Resumo: |
Resumo: Empididae pertence à superfamília Empidoidea, considerada uma linhagem monofilética e grupo-irmão de Cyclorrhapha. Empidinae é considerada uma subfamília monofilética com 32 gêneros reconhecidos, sendo 14 na tribo Empidini e 18 na tribo Hilarini e é uma das três abrigadas em Empididae. Os empidíneos são conhecidos como dance flies, isso porque machos (ou fêmeas, em algumas espécies) formam enxames para atrair o parceiro; nestes enxames o macho presenteia a fêmea com uma presa, e então realiza a cópula. Dos 32 gêneros reconhecidos em Empidinae, 22ocorrem na Região Neotropical, dos quais 12 são reconhecidos em Empidini e 10 em Hilarini [número total de espécies]: Allochrotus Collin [1], Amictoides Bezzi [1], Aplomera Macquart [18], Atrichopleura Collin [21], Bolrhamphomyia Rafael [1], Chileramphomyia Rafael [1], Clinorhampha Collin [3], Deuteragonista Philippi [8], Empidadelpha Collin [1], Empis Linnaeus [75], Hilara Meigen [20], Hilarempis Bezzi [57], Hilarigona Collin [23], Hystrichonotus Collin [1], Lamprempis Wheeler & Melander [22], Macrostomus Wiedemann [19], Opeatocerata Melander [4], Porphyrochroa Melander [54], Pasitrichotus Collin [1], Rhamphomyia Meigen [15], Sphicosa Philippi [9] e Trichohilara Collin [1]. Grande parte da diversidade da tribo Hilarini é reconhecida para a Região Andina, que possui oito gêneros endêmicos. Diante disso se faz necessário um estudo filogenético com uma adequada representatividade que oferecerá suporte para que interpretações sobre a diversificação morfológica e cológica da subfamília inteira possam ser futuramente esclarecidas. Para realização deste projeto, 884 sequências de DNA de cinco diferentes genes foram obtidas para inferir a filogenia das tribos Empidini e Hilarini, na tentativa de identificar grupos monofiléticos. As quatro primeiras unidades do gene nuclear CAD e a primeira unidade do gene mitocondrial Citocromo Oxidase foram utilizados. Foram incluídos 204 terminais nos dois capítulos deste trabalho (anexo 1), sendo 141 Empidini (em 10 gêneros) e 54 Hilarini (em 8 gêneros), das seis regiões biogeográficas, amostrando a diversidade dentro da subfamília; outras oito espécies foram incluídos para formar o grupo-externo. Os resultados das análises de parcimônia, máxima verossimilhança e inferência bayesiana foram altamente similares, tanto para a tribo Empidini (capítulo 1), quanto para Hilarini (capítulo 2). Os resultados reafirmaram a monofilia de Hilarini e a parafilia de Empidini em relação à tribo irmã. As espécies dos gêneros andinos e australianos de Empidini (Clinorhampha, Empidadelpha, Hystrichonotus, Sphicosa e algumas espécies de Empis e Rhamphomyia) aparecem em um ramo de uma linhagem basal dentro da tribo e não são monofiléticos em relação as outras espécies (Empis e Rhamphomyia neárticos e paleárticos, e os gêneros com corrência na parte mais quente da Região Neotropical). Por outro lado, os três gêneros endêmicos neotropicais de Empidini (Macrostomus, Opeatocerata e Porphyrochroa) formam um clado derivado dentre as relações filogenéticas, sendo estes, pela primeira vez, mostrados como linhagens monofiléticas. Em Hilarini, Aplomera foi reconhecido como parafilético, enquanto que Atrichopleura, Deuteragonista, Hilara, Hilarempis e Hilarigona apareceram como sendo polifiléticos. |