Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Luciane Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/25659
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Resumo: |
Resumo: Os rotavírus do grupo A (RVA) são os principais agentes etiológicos das gastroenterites virais em crianças menores de 5 anos em todo o mundo. No Brasil, esse vírus tem sido descrito como causa de hospitalização em pacientes pediátricos em aproximadamente 20 a 30% dos casos. Devido à ampla variabilidade genética que os RVA possuem, é importante o constante monitoramento epidemiológico e laboratorial desses agentes, visando analisar a eficácia das vacinas e sua influência nos resultados das metodologias diagnósticas disponíveis até o momento. Os objetivos deste estudo, de caráter retrospectivo, descritivo e com amostras de conveniência foram: avaliar a variabilidade genética dos RVA identificados em amostras clínicas provenientes de pacientes com infecções gastrointestinais internados e ambulatoriais no Hospital de Clínicas da UFPR, avaliar e correlacionar dados clínicos epidemiológicos e laboratoriais relacionados à infecção por RVA durante o período de abril de 2001 a dezembro de 2008. As técnicas utilizadas neste estudo foram a aglutinação em látex (AL), o ensaio imunoenzimático (EIE), a eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA) e a transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (nested RT-PCR multiplex). Foram analisadas 1.140 amostras, das quais 179 (15,7%) foram positivas para RVA e 80 (44,7%) amostras foram submetidas a nested RT-PCR multiplex. Os genótipos encontrados de maior frequência para o tipo G (proteína VP7) foram: G4 (31,9%), G1 (25,0%), G9 (15,3%) e G2 (7,0%) e para os genótipos P (proteína VP4) foram: P[8] (88,5%) e P[4] (11,5%). As associações entre os genótipos G e P mais frequentes encontradas foram: G4 P[8] (31,9%), G1 P[8] (19,4%), G9 P[8] (11,1%) e G2 P[4] (6,9%). Não foram verificadas infecções mistas. Conforme relato prévio, a partir de 2006, após a introdução da vacina no Calendário Básico de Imunizações Brasileiro, observou-se neste estudo a reemergência do genótipo G2 P[4], bem como uma maior circulação do genótipo G9. A infecção por RVA ocorrreu em 62,5% de crianças menores ou igual a 12 meses de idade, sendo que 55,6% tiveram desidratação grave e 26,7% necessitaram de atendimento em UTI. Para as infecções nosocomiais por RVA, foi encontrada uma prevalência de 12,5%. Não foi observado correlação entre o genótipo e a gravidade da infecção nos pacientes analisados. |