Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Alencar, Paulo Gilberto Cimbalista de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/25697
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Resumo: |
Resumo: Nas operações de revisão de artroplastia de joelho em que é feita a troca dos componentes da prótese é frequente haver perda óssea local, causada por soltura asséptica, infecção, osteólise, fratura ou de origem iatrogênica no momento da retirada dos componentes. Entre as possibilidades de reconstrução, tecido ósseo alogênico tem sido empregado em alguns centros como forma de tratamento de tais defeitos. Objetivo: Avaliar os resultados do transplante de tecido ósseo alogênico no tratamento dos defeitos ósseos encontrados nas operações de revisão de artroplastia total de joelho. Material e Métodos: foram valiados 25 joelhos em 22 pacientes, acompanhados até a última consulta ou falha do procedimento com nova intervenção cirúrgica. Treze pacientes eram do sexo feminino e nove do sexo masculino. A idade variou de 24 anos e cinco meses a 83 anos e três meses no momento da operação, com média de 67 anos e seis meses, e o tempo de seguimento pós-operatório variou de 60 a 173 meses, com média de 114 meses. Os tecidos ósseos transplantados foram moídos em nove ocasiões e estruturais em 30; utili ados em defeitos no fêmur em três casos, na tíbia em oito casos e 14 vezes em ambos os ossos. Em 21 componentes femorais e 20 componentes tibiais foram utilizadas hastes intramedulares. Todos os componentes foram fixados com cimento polimetacrilato de metila. Resultados: Onze das 25 operações necessitaram de reoperação. Em quatro joelhos a falha foi diretamente relacionada ao enxerto (16%). No 14 joelhos dos 12 pacientes que não foram reoperados os resultados clínicos, de acordo com a avaliação da Knee Society, passaram de uma média de 41,2 pontos (variando de três a 74) para 87 pontos (67 a 100), no tempo de acompanhamento pós-operatório de 114 meses em média (mínimo de 60 e máximo de 173 meses). Na última avaliação radiográfica das operações que se mantiveram funcionais, notou-se consolidação do tecido transplantado em 18 dos 19 joelhos, e em um houve permanência de interlinha entre o tecido transplantado e o osso hospedeiro. Um joelho mostrou sinais sugestivos de soltura do componente e em dois notou-se reabsorção do tecido. Não houve caso de infecção pós-operatória. Conclusão: Considerando-se a alta omplexidade destes procedimentos, o transplante de tecido ósseo alogênico estrutural apresentou bons resultados, em médio prazo, no preenchimento de defeitos ósseos encontrados em revisão de artroplastia total de joelho. |