Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Tuoto, Marco Aurelio Monteiro |
Orientador(a): |
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/14401
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo principal entender a dinâmica envolvida nos investimentos estrangeiros diretos (IEDs) aplicados no setor florestal brasileiro, enquanto que os objetivos específicos foram (i) caracterizar e analisar os ingressos de IED no setor florestal brasileiro; (ii) identificar e analisar os fatores determinantes dos IEDs no setor florestal brasileiro; e (ii) avaliar os impactos dos IEDs na produção e exportação da indústria florestal brasileira. A metodologia empregada está baseada no método de estudo de caso, levando em consideração uma extensa revisão bibliográfica e entrevistas com executivos de subsidiárias de empresas multinacionais (EMNs) que operam no Brasil. Os resultados indicam que os estoques de IEDs aplicados no setor florestal brasileiro são pouco significativos frente aos IEDs aportados no setor florestal mundial. Os IEDs ocorridos no setor florestal do Brasil nos últimos anos foram concentrados na indústria de celulose & papel, marcado por um intenso processo de fusões e aquisições (FAS). Embora os IEDs no setor florestal brasileiro tenham sido predominantemente baseados em FAS, os limitados IEDs em novos empreendimentos exerceram impacto tanto na produção como na exportação da indústria florestal nacional. Além disso, os resultados do estudo sugerem que os fatores indutores aos IEDs no setor florestal brasileiro são a produtividade florestal/custo da matéria-prima, o tamanho e potencial de mercado, a estabilidade macroeconômica, a integração MERCOSUL e a estabilidade política, enquanto os fatores restritivos são o custo Brasil, a carga tributária excessiva, o marco legal e institucional ineficiente, a ausência de política específica para atração de IED e a falta de política florestal com foco na produção. A classificação do BID se mostrou muito mais adaptável à identificação dos fatores determinantes dos IEDs aplicados no setor florestal brasileiro que a classificação da UNCTAD. No caso dos principais fatores indutores prevalecem os intra-setoriais (intrínsecos ao setor florestal), porém no caso dos principais fatores restritivos predominam os supra-setoriais (aqueles que afetam todos os setores produtivos do país). Isso indica que caso o país queira intensificar a atração de IEDs para o setor florestal brasileiro, ações específicas devem ser orientadas para os fatores supra-setoriais, os quais geralmente exigem soluções mais complexas e que, quase sempre, demandam maior tempo e esforço quando comparado com os fatores intra-setoriais. |