Protocolo para inoculação de bactérias diazotróficas em sementes de cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Figueiredo, Guilherme Grodzki Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/33771
Resumo: Resumo: A cana-de-açúcar tem uma grande importância no Brasil, pela produção do etanol e do açúcar, ambos com grande demanda no mercado interno. Para um acréscimo na produção da cultura, muitas vezes se faz necessário o uso em larga escala de adubos químicos, principalmente os nitrogenados. No entanto, o manejo inadequado do nitrogênio, pode poluir solos e rios. Uma das alternativas para reduzir esse impacto são as bactérias diazotróficas, as quais fornecem o nitrogênio e também promovem o crescimento de plantas através de reguladores vegetais. No desenvolvimento das cultivares de cana-de-açúcar, o melhoramento genético direciona os cruzamentos de interesse. No entanto, as progênies ainda não são submetidas a testes com bactérias diazotróficas, se fazendo necessários testes preliminares nesse sentido. O presente trabalho teve por objetivo desenvolver um protocolo para a inoculação de bactérias diazotróficas em sementes de cana-de-açúcar. Inicialmente o trabalho foi desenvolvido em seis etapas, determinando-se a densidade de semeadura, substrato mais adequado na germinação de plântulas, como aplicar os inoculantes diazotróficos e qual inoculante mais adequado. Depois diferentes famílias foram submetidas ao modelo do protocolo, buscando avaliar a responsividade à inoculação. Os parâmetros estimados no decorrer dos experimentos foram índice de velocidade de germinação (IVG), número de plântulas germinadas, crescimento da população, tamanho de plântulas e raízes e o teor de clorofila. Os experimentos foram submetidos a ambientes controlados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com o teste de Tukey para comparação de médias a 0,05 de probabilidade. O protocolo ficou definido com uma densidade de 150 mg de espiguetas de cana-de-açúcar, dentre os substratos testados, o substrato comercial Plantmax® foi o que apresentou melhores condições no desenvolvimento de plântulas e na interação com os inoculantes e ficou recomendada a dose de 1,6% de inoculante turfoso do mix da Embrapa. As famílias 35 (RB971747xRB805013), 479A (RB931611xRB99386), 538A (RB865152xRB92579) e 589 (RB845231XH64-1881) foram responsivas ao inoculante da Embrapa, para pelo menos um dos parâmetros estudados. Outros testes ainda são necessários para verificar a responsividade em outras famílias de cana-de-açúcar.