Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Martins, Gilson |
Orientador(a): |
Silva, João Carlos Garzel Leodoro da, 1961- |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/25287
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Resumo: |
Este trabalho mostra um estudo de caso sobre a percepção da alta- administração de 31 empresas de móveis dos pólos de Arapongas (Pr), São Bento do Sul (SC) e Bento Gonçalves (RS) sobre a Alca. Os empresários responderam um questionário estruturado e não disfarçado relativo à percepção geral sobre a Alca e sobre questões relativas às barreiras, oportunidades e estratégias de marketing pretendidas frente a tal acordo. Por meio do sistema Aliceweb, disponibilizado pelo MD1C, foram levantados também dados relativos ao comércio internacional de móveis do Brasil de 1996 a 2002. Quando questionados se são favoráveis ou não à Alca, a maioria dos empresários (65%) respondeu "sim, com restrições". Isso denota que de modo geral ainda há de uma indefinição dos empresários sobre este tópico. Ademais, a maioria dos empresários não estão considerando nem planejando em função da Alca e não participam em grupos de pressão para as negociações. No que se refere às questões sobre as barreiras é notável que os empresários possuam a tendência de atribuir mais importância para as questões externas à empresas do que para as questões do domínio da empresa. De modo geral, os empresários atribuem grande importância para a questão cambial, tanto como uma barreira como uma oportunidade dentro da atividade exportadora. Finalmente, definiu-se um conjunto de estratégias de marketing mais provável de ser adotada pelas empresas. Sobre os dados de comércio internacional, verificou-se que dos países da Alca o EUA é o principal destino das exportações brasileiras de móveis. No entanto, os produtos importados desse país possui valor agregado bastante superior (US$ 19 mil /t) do que aqueles que o Brasil exporta para tal mercado (US$ 4 mil/l). Recomenda-se que grande fórum seja aberto para discussões sobre o posicionamento do setor de móveis frente à Alca e a abertura comercial do país. Além disso, os programas de exportação brasileiros deveriam incentivar a exportação de móveis com maior valor agregado, pois apesar de a balança comercial de móveis brasileira ser favorável, há um grande disparate nos preços dos produtos exportados com relação aos importados. |