Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Camila Tainah da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/25290
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Resumo: |
Resumo: A proteína MMP-2 é membro da família das metaloproteases de matriz, que atuam na clivagem proteolítica de diversos constituintes da matriz extracelular. Por clivar o principal constituinte das membranas basais, o colágeno tipo IV, a MMP-2 possui importante papel nos processos de invasão e metástases tumorais. Um estudo desenvolvido com a linhagem tumoral de mama MCF7 mostrou que o gene MMP2 apresenta hipermetilação da ilha de CpG na região promotora sugerindo que a expressão dessa enzima no câncer de mama poderia ser regulada por mecanismos epigenéticos (Chernov et al., 2009). Neste trabalho, damos continuidade ao estudo da regulação epigenética da MMP2 em tumores primários de mama, com intuito de verificar sua aplicação como marcador molecular no prognóstico da doença. Após o tratamento do DNA de 25 amostras tumorais de mama com bissulfito de sódio, foi realizada a metodologia do PCR específico para metilação (MSP) com iniciadores utilizados por Chernov (2009). Foi verificada diferença na metilação entre os tumores de mama, sendo 48% das amostras consideradas metiladas para MMP2. Para análise de imunohistoquímica (IHQ) da MMP-2 em 18 dos tumores, 78% destes apresentavam expressão de MMP-2. Quando comparamos a presença de MMP-2 (IHQ) com a metilação do gene (MSP) tivemos um resultado contraditório e não significativo, indicando que outros iniciadores devem ser planejados para o estudo de metilação do gene MMP2 em tumores de mama. Analisando os dados de IHQ com as variáveis clínico-patológicas, observamos que 85% das amostras contendo menos de 30% das células coradas para receptor de estrógeno (RE) apresentaram expressão de MMP-2, enquanto que as amostras com mais de 30% das células coradas para RE, esse valor diminui para 50%. Todas as amostras que apresentavam o gene do receptor de estrógeno metilado (ESR1) apresentam expressão de MMP-2 e das amostras ESR1 não metiladas, apenas 43% apresentam expressão de MMP-2. Portanto em nosso trabalho observamos que é muito importante avaliar a presença da proteína MMP-2 em câncer de mama porque esse dado em conjunto com a negatividade de RE indica um mau prognóstico. |