Eficiencia e custo de diferentes formas e tamanhos de unidades de amostra em uma floresta nativa de Araucaria angustifolia (Bert.)O. Ktze no Sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rodriguez Tello, Julio César
Orientador(a): Hosokawa, R. T. (Roberto Tuyoshi), 1945-
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/26978
Resumo: RESUMO O objetivo principal da presente pesquisa foi estudar a eficiência relativa e os custos das diferentes formas e tamanhos de unidades de amostras. Para tal fim, selecionou-se um povoamento de 9 ha na fazenda experimental pertencente a Escola de Florestas, no Município de São João do Triunfo, Estado do Paraná. No referido povoamento fez-se um inventário total, numerando todas as árvores encontradas para facilitar o mapeamento e a elaboração da planta básica da área. Para as medições dendromêtricas foram consideradas Araucarias a partir de 10 cm de DAP e as folhosas a partir de 20 cm. Segundo o delineamento experimental inteiramente casualizado com parcelas subdivididas, levantaram-se 75 unidades de amostras, ou seja, 5 repetições por tratamento, sendo que os tamanhos foram aplicados as parcelas e as formas às subparcelas. Desta forma, cada uma das 25 parcelas corresponde a um dos cinco tamanhos escolhidos e cada tamanho foi medido em três formas diferentes. Em cada unidade de amostra foram registrados os tempos de instalaçao, medição do DAP, medição da altura total e medição da altura comercial. Para a obtenção dos parâmetros dendromêtricos por amostra, primeiramente foram calculados os números de amostras necessário ao nível de probabilidade de 95% e o limite de erro de 10%. Seguidamente se fez a simulação da amostragem aleatória sobre a planta básica. Em cada unidade de amostra foram registrados os números correspondentes das arvores e colocou-se o volume estimado para cada uma delas. 0 registro foi feito através dos desenhos das unidades sobre um papel transparente. Para o cálculo da eficiência relativa foram calculados a media volumétrica por unidade de amostra, o desvio-padrão e o erro-padrão, segundo a recomendação de MESAVAGE $ GROSENBAUGH23. Com o tempo dispendido e o erro-padrão em percentagem foi calculada a eficiência relativa das diferentes formas e tamanhos de unidades de amostras. As unidades circulares, qua- dradas e retangulares de 1.000 m foram as mais eficientes, e entre elas a melhor foi a circular. Para o cálculo dos custos totais por área, primeiramente foram calculados os números de amostras necessários para as diferentes formas e tamanhos de unidades de amostras em função da área, sendo necessário o estabelecimento da regressão logarítmica entre o coeficiente de variação e o tamanho da área. Esta equação foi introduzida na formula de número de amostras "n". Com os "n" necessários e os tempos médios estimados através da equação de uma reta, para as diferentes formas e tamanhos de unidades de amostras, foi calculado o custo total, que por sua vez foi estimado através de uma equação logarítmica. Através da estimativa dos custos totais, verificou-se 2 que as unidades de amostras circulares de 1.000 m , foram as que apresentaram um menor custo total.por área. Também foi calculada a efetividade em oito horas de trabalho por dia para se levantar um certo número de amos83 tras, encontrando-se noyamente que as unidades de amostras circulares de 1.000 m foram as mais efetivas.