O Zooplâncton associado aos máximos subsuperficiais de clorofila na Plataforma Continental sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Codina, Juan Carlos Ugaz
Orientador(a): Brandini, Frederico P. (Frederico Pereira ), 1954-
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/36080
Resumo: Resumo: A distribuição vertical do zooplâncton foi estudada em relação aos máximos subsuperficiais de clorofila (MSC) na plataforma continental sueste do Brasil (PCSE). Foram amostradas sete estações sobre as isóbatas de 50, 100 e 200 metros entre dezembro de 2001 e abril/maio de 2003. Amostras de zooplâncton foram obtidas com arrastos verticais na camada de mistura, na termoclina e máximos de clorofila associados (T/Clormáx) e na camada do fundo. A área de estudo é dominada pela Água Costeira, Água Tropical e Água Central do Atlântico Sul. Foram registradas espécies típicas de águas de plataforma, formada pela mistura de AC com a AT, destacando-se Oithona plumifera, Clausocalanus furcatus, Calocalanus pavo, Oncaea spp e Mecynocera clausi. A influência de águas frias da ACAS nas camadas mais profundas da coluna d’água foi revelada por espécies indicadoras (Ctenocalanus spp e Calanoides carinatus). Copepoditos de Clausocalanidae dominaram numericamente o zooplâncton total nas camadas superficiais de mistura e intermediárias da coluna d’água. C.furcatus e Ctenocalanus spp foram mais abundantes na camada de mistura e nos extratos intermediários da T/Clormáx, com densidades variáveis e freqüências de ocorrência >75%. As associações zooplanctônicas sobre a isóbata de 200 metros formam uma comunidade oceânica bem definida e permanente, sem diferenças regionais significativas qualquer que seja o período sazonal, em função da estabilidade do domínio oceânico oligotrófico da AT da Corrente do Brasil. Os resultados não são conclusivos, mas dão indícios de que os máximos de clorofila ao longo da termoclina afetam a distribuição vertical de algumas espécies dominantes nesses setores da PCSE do Brasil.