Avaliação da volumetria orbital por tomografia computadorizada de pacientes com fratura de osso zigomático tratada com o método fechado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ono, Maria Cecília Closs
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/34880
Resumo: Resumo: Introdução: o objetivo principal do tratamento das fraturas de zigoma é a perfeita restauração anatômica e do aspecto estético. O tratamento cirúrgico adequado deve combinar adequada redução da fratura com a menor morbidade possível dos tecidos moles ao redor, e este princípio é o que norteia a utilização do método fechado de redução para o tratamento de fraturas simples de osso zigomático. O objetivo desse estudo foi desenvolver um método de volumetria por tomografia e utilizá-lo para avaliação de resultados recentes e tardios de pacientes com fraturas de zigoma, tratados com a técnica fechada. Métodos: Este estudo é composto por três fases consecutivas. Na primeira fase, foram selecionados exames de 21 pacientes sabidamente sem patologias orbitais e foi desenvolvido um método de volumetria orbital testado por três averiguadores (radiologistas titulados). Após a definição do método de volumetria, passou-se para a segunda fase, quando foram selecionados 10 exames de pacientes que haviam sido diagnosticados com fraturas simples de osso zigomático, submetidos ao tratamento fechado e que tiveram também um controle tomográfico em um período máximo de sete dias de pós-operatório. Na terceira fase dos estudo, foram selecionados outros 10 exames de pacientes que haviam sido operados com o método fechado em um período superior a 12 meses. Foi realizada a volumetria orbital para análise dos resultados tardios. Resultados: Na primeira fase, o método de volumetria orbital por tomografia helicoidal mostrou precisão e acurácia adequados. Além disso, foi capaz de definir a possibilidade de utilização de uma órbita como controle volumétrico da outra. Na segunda fase, a análise estatística das médias das volumetrias orbitais mostrou que as fraturas de zigomático alteram o volume orbital e também que a técnica fechada é capaz de restaurar esses volumes. Na terceira fase, a volumetria das órbitas dos pacientes em seguimento tardio de redução fechada de fraturas unilaterais de zigomático, também mostrou a manutenção do resultado. Conclusão: no presente estudo foi possível desenvolver um método de volumetria confiável, o qual foi utilizado para avaliação de pacientes em pós-operatório recente e tardio que foram tratados com a forma fechada, demonstrando, nesses últimos, a manutenção do volume orbital.