Susceptibilidade ao pênfigo foliáceo e o polimorfismo de genes da família NLR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Piovesan, Bruno Zagonel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/26353
Resumo: Resumo: A família gênica NLR codifica uma série de proteínas intracelulares solúveis caracterizadas pela presença de um domínio de ligação a nucleotídeos e um domínio rico em repetições de leucina, sendo sua principal função a modulação do sistema imune. O pênfigo foliáceo é uma doença autoimune da epiderme em que estão presentes autoanticorpos patogênicos contra a desmogleína 1, uma importante proteína de adesão celular, que levam a formação de bolhas epidérmicas e o desprendimento das camadas superficiais da pele. Nesse estudo investigamos a relação entre o polimorfismo de quatro genes NLR e o pênfigo foliáceo, sendo eles NLRP1 e NLRP3, que estão envolvidos na formação dos inflamassomos; NLRP12, que participa da regulação de NF-kB; e CIITA, um importante fator de transcrição de MHC de classe II. Para isso contamos com uma amostra constituída por 251 pacientes de pênfigo foliáceo e 209 controles livres da doença. Dos oito polimorfismos analisados, o SNP rs3087456, localizado no promotor do gene CIITA, apresentou associação significativa com a susceptibilidade ao pênfigo foliáceo (OR=1.66, p=10-3). Essa associação se caracteriza pela maior susceptibilidade de indivíduos portadores do alelo G, tanto em homozigose quanto em heterozigose e aparentemente está relacionada a alterações nos níveis de expressão de CIITA e consequentemente nos níveis de expressão de MHC de classe II. Esse resultado reforça a importância das moléculas MHC na patogênese do pênfigo foliáceo, além de indicarem um possível envolvimento de CIITA em outras doenças autoimunes.