Validação da técnica de espectroscopia no infravermelho na Taxonomia e sistemática do gênero Aspergillus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Tralamazza, Sabina Moser
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/26171
Resumo: Resumo: Espécies e linhagens fungícas são difíceis de diferenciar por exames visuais e microscópicos. Chaves de identificações são limitantes e muitas vezes a identificação de espécies muito próximas se torna inviável. As técnicas moleculares permitiram e facilitaram as identificações, porém seus reagentes são caros quando comparado a técnicas clássicas. A espectroscopia no infravermelho vem como uma nova ferramenta para auxiliar na taxonomia de micro-organismos de maneira rápida, barata e eficiente. O objetivo deste trabalho foi testar a viabilidade da técnica de espectroscopia no infravermelho na taxonomia do gênero Aspergillus, utilizando como parâmetros de validação análises morfológicas e oligonucleotídeos espécie- específicos. Foi realizado também, a comparação de duas metodologias, Reflectância Total Atenuada (ATR) utilizando esporos fúngicos em solução salina e Reflectância Difusa (DR) utilizando micélio fúngico liofilizado em pó. Foram analisados 11 isolados pertencentes as espécies A. niger, A.ochraceus e A.westerdijkiae, em quintuplicatas, totalizando 110 espectros, 55 espectros por metodologia. Os espectros passaram por dois pré-tratamentos, 1º derivada + alisamento, somente alisamento ou nenhum pré-tratamento e foram analisados por quadrados mínimos parciais (PLS) e predição. Observou-se que a metodologia por DR apresentou melhores resultados. Os modelos tratados por alisamento identificaram corretamente 100% das amostras de validação externa na predição. Também foi observado que a forte influência da água prejudicou a sensibilidade nas análises por ATR. Concluiu-se que a espectroscopia no infravermelho é uma técnica viável e sensível para identificar espécies muito próximas de um mesmo grupo fúngico.