Percepção dos chefes das unidades de conservação federais na década de 90

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Theulen, Verônica
Orientador(a): Milano, Miguel Serediuk
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/28889
Resumo: As unidades de conservação são vistas como uma das principais e mais relevantes formas de conservar a natureza, para tanto, estas precisam ser manejadas e geridas adequadamente para que consigam atingir seus objetivos de criação, e conseqüentemente, sejam cumpridos os objetivos nacionais e mundiais de conservação. Para que se consiga melhorar e atingir mais rapidamente esses objetivos, as avaliações junto a estas áreas são ferramentas bastante utilizadas, por sua vez, só conseguem contribuir efetivamente, quando os resultados, são utilizados para se melhorar as atividades junto às unidades. As avaliações podem ser tanto num sentido mais amplo, como aquelas mais direcionadas, como por exemplo, as que avaliam a percepção dos gestores das áreas, tentando entender a situação real encontrada nas unidades, vivida e experimentada pelas pessoas que estão à frente dessas áreas. Foi desta forma que em 1993 MILANO et al. realizaram uma pesquisa, onde foram avaliados os principais problemas que inviabilizavam o adequado manejo, bem como as hipóteses alternativas para estes problemas, possibilidades de co-gestão e repasse de atividades, ao final foram propostas alternativas que, se aplicadas, certamente auxiliariam na efetiva viabilização das unidades. A pesquisa de 2002 utilizou como base a pesquisa de MILANO, et al (1993), os dados foram obtidos durante o VIII Encontro Anual dos Chefes de Unidades de Conservação federais, realizado em outubro de 2002, onde foram utilizados questionários similares aos de 1993. Avaliando os resultados de 2002, percebe-se que pouco se mudou quanto à percepção dos chefes das unidades em relação a manejo e gerenciamento das unidades de conservação nesta última década. Os principais problemas continuam relacionados à falta de recursos financeiros, humanos e da capacitação. Por sua vez, a falta de recursos financeiros atualmente encontra-se bastante associada à burocracia do sistema, que muitas vezes tem sido apontado como a responsável pela má gestão dos recursos público, ou mesmo, a principal responsável pela não realização das ações junto às unidades. Quanto às hipóteses alternativas a capacitação do pessoal aparece seguida pela maior rapidez na liberação dos recursos financeiros e pela agilização da máquina burocrática institucional. Embora diante de tantas dificuldades, a criação de uma nova instituição com diretrizes específicas para atender somente unidades de conservação aparecem em último lugar, demonstrando, que mesmo com várias dificuldades, na percepção dos chefes das unidades de conservação, ainda há uma crença na instituição IBAMA.