Para além do direito do trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Balestra, Oriana Stella
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/23716
Resumo: Resumo: A legislação acerca da jornada de trabalho não está adequada à realidade social, tendo em vista que a rigidez de suas regras contrasta com a flexibilidade exigida pelas novas formas de organização da produção, especialmente a japonesa (Toyotismo), da qual resulta medidas como o “enxugamento” da estrutura produtiva e adoção de modelos de jornadas de trabalho orientadas pela exigência por demanda. Tais mudanças contribuem para o aumento do ritmo de trabalho e para a percepção de que “não há longo prazo”. A lógica da produção domina não somente o tempo de trabalho, mas, igualmente, outros tempos ociais. No entanto, essa relação entre o homem e o tempo não é a única possível. A noção de tempo, da mesma forma que a idéia de tempo de trabalho, é decorrente de construções sociais que foram naturalizadas. O capitalismo institucionalizou a ditadura do tempo, e este passou a refletir a lógica da produção. A emancipação humana depende de uma nova sociabilidade, na qual a vida não seja dominada pelo trabalho, nem o tempo pelo capital.