A ictiofauna em planícies de maré da Baía dos Pinheiros, Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Pichler, Helen Audrey
Orientador(a): Spach, Henry Louis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/34222
Resumo: Poucas são as espécies de peixes adaptadas a cumprir todo o seu ciclo de vida em estuários. A maior parte utiliza os estuários principalmente para a alimentação e crescimento, retornando ao mar na fase juvenil Descontinuidades ambientais ao longo dos estuários podem definir padrões de distribuição diferenciados para os componentes das comunidades de peixes, reflexo das interações entre as exigências ecológicas dos diferentes estágios de desenvolvimento e os ecótones. Esse estudo objetivou descrever a ictiofauna em 4 planícies de maré ao longo de um gradiente ambiental no canal do Superagüi, Baía dos Pinheiros, Paraná. Para tanto, foram realizados ao longo de um ano, quatro arrastos mensais em cada planície, com duas redes tipo "picaré" de 1,6 x 15 m e malhas de 5 e 13 mm. Foram coletados 17164 indivíduos, pertencentes a 75 taxa, distribuídos em 31 famílias. Os engraulídeos Anchoa parva e A. tricolor representaram quase 50% do total numérico, enquanto Sphoeroides testudineus constituiu cerca de 43% da captura em peso, seguido de Atherinella brasiliensis (11%). A maior parte das espécies capturadas é marino-estuarina (28) e bentofágica (16). O comprimento padrão médio foi de 52,48mm (±29,21mm) e o peso médio 3,96g (±11,96g), demonstrando o predomínio de indivíduos pequenos, na sua maioria juvenis. Os valores médios de números de indivíduos, número de espécies, peso de captura, diversidade de Shannon-Wiener, riqueza de espécies de Margalef e comprimento padrão, foram maiores nos meses mais quentes contrapondo-se aos mais frios. A análise de ordenação (MDS -não métrico) e a de agrupamento (Cluster) revelaram diferenças sazonais na estrutura das assembléias de peixes, porém não foram observadas diferenças na ictiofauna entre as planícies de maré