A viabilidade de utilização de especies de Pinus para a produção de chapas de composição estruturais "waferboards"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Brito, Edva Oliveira
Orientador(a): Keinert Júnior, Sidon, 1951-
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/25151
Resumo: Foram confeccionadas chapas de partículas que se caracterizaram pelo uso de partículas com espessura e comprimento controlados, maiores que aquelas usadas nas chapas convencionais. A matéria-prima foi proveniente de três espécies de Pinus, isto é, P. taeda, P, elliottii e P. patula, com 17 anos respectivamente. As chapas, num total de 30 para cada espécie, foram prensadas a quente, com temperatura de 160ºC e pressão de 35 kg/cm2. As densidades nominais foram de 0,60 e 0,75 g/cm3 para chapas com 1,3 cm de espessura. A resina usada foi fenol-formaldeido (FF) em dois níveis, 4 e 8 porcento (peso/peso). As chapas foram avaliadas pelos seguintes testes: Flexão estática (Módulo de Ruptura (MOR) e Módulo de Elasticidade (MOE)), Estabilidade Dimensional (Expansão Linear (EL), Inchamento em Espessura (IE e Absorção de Água (AA), Ligação Interna (LI) e Resistência, ao Arrancamento de Parafuso (RAP). Os valores mínimos e máximos obtidos, considerando-se as três espécies, foram os seguintes: MOR = 245,16 e 550,18 kg/cm2 , MOE = 52017 e 105503 kg/cm2; EL = 0,036 e 0,109%; IE = (2hs) 23,09 e 59,41% (24hs) 30,16 e 65,33%; AA = (2hs) 34,73 e 112,49%, (24hs) 49,18 e 122,07%; LI = 9,32 e 24,49 kg/cm2 e RAP = 130,2 e 269,8 kg. Esses resultados obtidos foram considerados excelentes, uma vez que corresponderam e não raramente ultrapassaram os valores mínimos exigidos pela norma comercial CS 236-66, normalmente utilizada nos EUA para este tipo de chapa. Cabe uma ressalva para o teste Inchamento em Espessura que ã primeira vista parece ser muito elevado, mas deve-se considerar que as condições foram bastante drásticas, isto ê, imersão em água por 2 e 24 horas, sem nenhum tratamento superficial para proteção das chapas.