Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Alexsander |
Orientador(a): |
Nobre, Márcia de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11613
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Resumo: |
Atualmente, cães e gatos fazem parte da estrutura familiar, sendo considerados muitas vezes como membros da família. Porém, para que esta relação seja harmônica, deve-se ter cuidado com a saúde destes animais, pois são hospedeiros de diversos parasitos potencialmente zoonóticos, que podem contaminar o ambiente através das fezes, representando uma fonte de infecção para outros animais e também para o homem. Um fator envolvido rotineiramente na clínica veterinária com a resposta imune a parasitos junto à realização da técnica de hemograma é a detecção de eosinofilia, porém, não existem trabalhos demonstrando uma co-relação associada ao grau de parasitismo e a eosinofilia em cães. Assim, o objetivo desta tese foi analisar a prevalência de parasitos potencialmente zoonóticos no entorno e interior de escolas municipais e praias de Pelotas, RS, Brasil, e determinar a relação do grau da carga parasitária com parâmetros hematológicos de cães. O primeiro artigo teve como objetivo identificar a presença de ovos, cistos e oocistos de parasitos potencialmente zoonóticos, em amostras fecais de cães e gatos no entorno das escolas municipais de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil e em amostras de areia de suas praças de recreação. O material foi coletado em 41 escolas, dos sete bairros da cidade. As amostras de fezes foram analisadas através das técnicas de Willis Mollay; Faust e Hoffmann, Pons e Janer. A areia, por sua vez, através das técnicas de centrifugo flutuação; Hoffmann, Pons e Janer e de Rugai. 71,3% (119/167) das amostras fecais foram positivas para parasitos, sendo Ancylostoma o gênero mais prevalente, identificado em 52,1% das amostras. Nas areias houve predomínio de Toxocara spp., e Ancylostoma spp., observados em 18,7% e 14,8% respectivamente das praças de recreação. O segundo artigo objetivou determinar a prevalência de formas evolutivas de parasitos gastrintestinais de cães em amostras fecais coletadas nas praias do município de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram coletadas, entre os meses de setembro de 2018 e agosto de 2019, 12 amostras mensais em cada uma das três praias estudadas, totalizando 36 amostras mensais e 432 no total. As técnicas utilizadas para análise foram: Willis-Mollay; Faust e Hoffman, Pons e Janer. 73,4% (317/432) das amostras foram positivas para algum gênero de parasito. Ovos de Ancylostoma spp. foram os prevalente em todas as praias, presente em 54,6% das amostras. O terceiro artigo buscou determinar a frequência de parasitos gastrintestinais e hemoparasitos em cães e gatos atendidos na rotina hospitalar do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Pelotas. Para este trabalho, foram analisadas 114 amostras fecais (90 de cães e 24 de gatos) e 101 amostras de sangue (93 de cães e 8 de gatos). As técnicas coproparasitológicas utilizadas foram: Willis Mollay; Faust e Hoffmann, Pons e Janer. A pesquisa de hemoparasitos foi realizada através do esfregaço sanguíneo corado com panótico rápido. 55,5% e 41,7% das amostras fecais de cães e gatos, respectivamente, foram positivas para parasitos gastrintestinais, sendo Ancylostoma spp. prevalente nos cães e Toxocara spp. nos gatos. Das amostras de sangue de cães, 35,5% estavam positivas para hemoparasitos, enquanto nos gatos, a positividade foi de 12,5%. O quarto artigo é o relato de caso de Platinosomose em dois felinos domésticos no município de Pelotas, RS. Esta enfermidade é causada pelo trematódeo Platynosomum spp., e acomete principalmente o fígado e os ductos biliares, sendo responsável por quadros de colangite crônica. Este relato teve como objetivo descrever o diagnóstico coproparasitológico e o tratamento desta enfermidade. Por fim, o quinto artigo teve como objetivo relacionar o grau da carga parasitária, com a eosinofilia em cães. Foram utilizadas amostras fecais e de sangue de 86 cães naturalmente parasitados, agrupados em três grupos, de acordo com a carga parasitária: Grupo A (1 a 500 ovos); Grupo B (501 a 1000 ovos) e Grupo C (acima de 1000 ovos). Animais com histórico de doenças estimuladoras de eosinofilia não foram incluídos no estudo. Foi observada eosinofilia em 40,7% dos cães, sendo este parâmetro sanguíneo, o único que apresentou diferença estatística significativa entre os grupos, indicando que o aumento da carga parasitária está relacionada com quadros de eosinofilia. |