Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Maciel, Leandro da Rosa |
Orientador(a): |
Schöffel, Edgar Ricardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3971
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Resumo: |
A cultura da amora-preta (Rubus spp.) vem nos últimos anos se consolidando e ganhando mercado devido suas características atrativas, principalmente para a agricultura familiar e pequenas propriedades, apresentando como principal entrave a sazonalidade na colheita, o que diminui os preços pagos no período de colheita. A radiação solar é a principal fonte de energia para os processos terrestres, sendo o balanço de radiação corresponde a energia disponível para os processos de crescimento, desenvolvimento, fotossíntese entre outros, sendo influenciado pelo albedo o qual apresenta grande impacto sobre a disponibilidade energia no ambiente, visto que ele representa a capacidade de uma superfície em refletir a radiação solar, afetando também a eficiência de conversão da radiação solar em massa seca, uma vez que está é dependente da radiação fotossinteticamente ativa absorvida por uma cultura. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência das épocas de poda sobre o albedo, e determinar a eficiência de conversação da radiação solar e produtividade na cultura da amora-preta quando submetida a diferentes intensidades e épocas de poda. O experimento foi realizado em um pomar comercial no município de Morro Redondo, RS, sendo o delineamento de blocos casualizados com cinco repetições, sendo cada parcela composta por seis plantas, em esquema fatorial 3X2, três épocas e duas intensidades de poda. As podas foram realizadas em 18/07; 10/08 e 01/09 de 2016, sendo cada época submetida a duas intensidades de poda, curta (ramos secundários com 15cm de comprimento) e longa (ramos secundários com 30cm de comprimento). A variação diária do albedo mostra-se mais estável em dia ensolarado em comparação com o dia nublado. O albedo apresenta comportamento inverso em relação ao índice de área foliar da amora-preta cultivada em superfície vegetada nas entrelinhas. O albedo médio para o ciclo da cultura foi de 0,24 para poda em julho, 0,23 para poda em agosto e 0,21 para poda em setembro. As fases de baga verde e baga madura são as fases do ciclo da amora preta em que são acumuladas as maiores quantidades de radiação solar. Plantas podadas em julho apresentam mais tempo para acumular radiação solar durante seu ciclo, enquanto que plantas que receberam poda em setembro acumulam maior saldo de radiação. A época de poda afetou a eficiência de conversão da radiação solar em massa seca e produção de massa seca dos frutos, de modo que a poda realizada em 18 de julho proporciona maior eficiência do que a poda realizada em 1 de setembro. Plantas de amora-preta podadas em 1 de setembro apresentam a mesma eficiência de conversão da radiação solar em massa seca e produção de massa seca dos frutos, que plantas podadas no período normal (10 de agosto). A intensidade de poda não afetou a eficiência de conversão da radiação solar em massa seca e a produção de massa seca dos frutos. A produção por planta e a produtividade estimada não são afetadas pela intensidade e pela época de poda. O peso médio dos frutos foi maior nas plantas que receberam poda curta. |