Caracterização citotóxica e cicatricial dos extratos de Triticum aestivum e Copaifera sp.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Tillmann, Mariana Teixeira
Orientador(a): Nobre, Márcia de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3023
Resumo: Feridas cutâneas ocorrem com grande frequência em pequenos animais, devido a isso a validação terapêutica de produtos cicatrizantes em ensaios pré-clínicos são de suma importância para a realização de estudos clínicos na espécie alvo. Considerando isso objetivou-se realizar ensaios pré-clinicos para determinar a ação pró-cicatrical dos extratos de T. aestivum e Copaifera sp. Os ensaios avaliaram a citotoxidade de extratos vegetais e a cicatrização in vivo de feridas cutâneas durante 21 dias. No experimento in vitro com o T. aestivum foi observado que a dose de 2mg/mL foi citotóxica para as células e que doses até 10 mg/mL apresentaram viabilidade celular. As feridas de coelhos tratadas com essa dose apresentaram resultado superior as tratadas com 10 mg/mL. Esse dado foi possível, pois no tratamento com a menor dose não houve uma formação exacerbada de colágeno permitindo assim uma formação padrão do tecido epitelial. No estudo in vitro com a Copaifera sp. foi constatado que as doses seguras são as iguais e menores a 0,01%. No ensaio in vivo, com ratos, foi observado que as feridas tratadas com copaíba a 0,1% e 0,01%, aceleram o processo cicatricial nos primeiros dias, devido a maior contração da ferida. Porém ao final do período apresentavam qualidade cicatricial inferior que as feridas tratadas com solução fisiológica e vaselina. Conclui-se que as dose do extrato T. aestivum a 2mg/mL é ideal para ensaios clínicos em cães e gatos. Com relação ao óleo resina de copaíba não foi constatada dose eficiente para experimentos clínicos.