Diário da Queda: o trauma e a memória da Segunda Guerra em discussão na contemporaneidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Penning, Jehnifer
Orientador(a): Ribeiro, Helano Jader Cavalcante
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Centro de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4472
Resumo: A presente dissertação de mestrado, realizada sob a perspectiva da literatura comparada, pretende discutir questões ainda pertinentes acerca da Segunda Guerra Mundial, sobretudo o trauma e a memória. Para ser nosso objeto de estudo, elencamos a obra do gaúcho Michel Laub, publicada em 2011, intitulada Diário da Queda. Na narrativa, o neto, narrador em primeira pessoa, vive conflitos familiares e pessoais por ter um avô ex-prisioneiro de um campo de concentração. A religião judaica também é um assunto bastante delicado na obra e, a partir dela, também se originam vários problemas. Em síntese, temos: o avô, que nunca falou do passado, o pai, que de modo neurótico recuperou esse passado, e o filho, que não entendia o porquê de precisar ainda refletir sobre a história da família. Desse modo, estudaremos o romance com respaldo nas teorias de Walter Benjamin, a falar do narrador, da experiência, da história e memória. Para falar do trauma, acima de tudo, utilizaremos Sigmund Freud. Dominick Lacapra, Theodor Adorno, Hannah Arendt, Giogio Agamben e Primo Levi igualmente farão parte de nosso arcabouço teórico, assim como alguns comentadores e críticos literários. Enfim, nosso objetivo é pesquisar como a memória, o testemunho e o trauma de guerra continuam influenciando as futuras gerações daqueles diretamente envolvidos no evento.