A teologia da libertação e a luta pela reforma agrária: os casos dos assentamentos 24 de Novembro e 25 de Outubro - Capão do Leão (RS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Muszinski, Luciana
Orientador(a): Soto, William Héctor Gómez
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
MST
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3326
Resumo: Este trabalho apresenta uma análise das manifestações ideológicas da Teologia da Libertação na luta pela reforma agrária. A Igreja teve grande influência e participação na formação do MST, pois a partir da Teologia da Libertação é que a Igreja faz a ―opção preferencial pelos pobres‖, atribuindo ao pobre o papel de sujeito transformador de sua própria realidade social, trazendo, desta maneira, esperança à luta dos que não têm terra e impulsionando essas pessoas a lutarem pela reforma agrária. Além disso, a Igreja exerceu um papel fundamental na legitimação da luta pela terra no Brasil através da disseminação de uma ideologia político-religiosa, em que a Terra ―é uma dádiva de Deus‖, ―é um bem de todos‖. Sendo a organização e as formas de luta pela reforma agrária, desenvolvidas pelo MST, legitimadas pela Teologia da Libertação, torna-se objetivo central deste trabalho identificar as manifestações ideológicas da Teologia da Libertação na luta pela reforma agrária. A hipótese deste trabalho é a de que a ideologia da Teologia da Libertação, a qual é constituída por um conjunto de concepções, se manifesta nos discursos e nas práticas sociais dos moradores dos assentamentos 24 de Novembro e 25 de Outubro, justificando a luta pela reforma agrária e estruturando uma relação de Afinidade eletiva entre Igreja e MST.