Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Carolina da Silva dos |
Orientador(a): |
Trentin, Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8003
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Resumo: |
A utilização em grande escala do capim-sudão BRS Estribo, uma gramínea anual de verão, como forrageira para alimentação animal é relativamente nova, principalmente na região Sul. Quando o pastejo é conduzido de forma bem manejada, é geralmente, o sistema mais barato de produção de ruminantes e muito utilizado em todas as regiões do nosso país. Para o melhor aproveitamento da cultura e a maior produção é que algumas características no manejo precisam ser compreendidas, como a época de semeadura e espaçamento entrelinhas, pois definem as características produtivas desta forragem, tais como o número total de cortes e a capacidade de perfilhamento. No entanto, na literatura não são encontrados trabalhos que esclareçam completamente os espaçamentos entrelinhas que devem ser usados no cultivo do capim-sudão e nem a melhor época para a sua semeadura. Deste modo, os objetivos deste estudo foram avaliar se diferentes épocas de semeadura e diferentes espaçamentos entrelinhas influenciam sobre o albedo e o acúmulo de matéria verde e seca do capim-sudão na região de Pelotas-RS. Foram utilizadas cinco épocas distintas de semeadura (novembro de 2016, janeiro de 2017, novembro de 2017, dezembro de 2017 e janeiro de 2018) e três espaçamentos entrelinhas (0,17; 0,34 e 0,51 m) com quatro repetições em dois anos agrícolas (2016/2017 e 2017/2018). O albedo foi determinado a partir da relação dos dados de radiação solar global e refletida, obtidos pelos tubos solarímetros instalados no experimento. E a produção de matéria verde e seca foi determinada por amostragem da pastagem nos três tratamentos distintos. As épocas em que a semeadura ocorreu mais cedo, foram as que obtiveram maior produção de matérias verde e seca em relação às outras, nos dois anos agrícolas avaliados. O menor espaçamento entrelinhas foi o que obteve maior produção de matéria verde e seca, comparado com os demais espaçamentos, independentemente da época de semeadura. Num dia ensolarado, o albedo foi de 0,31, 0,29 e 0,27 nos espaçamentos de 0,17 m, 0,34 m e 0,51 m respectivamente, já no dia nublado, o albedo foi de 0,28, 0,27 e 0,23, nos espaçamentos 0,17, 0,34 e 0,51 m, respectivamente. |